Na hora de abrir uma conta e guardar o dinheiro do mês, ou fazer investimentos, a primeira opção que vem à cabeça são os grandes bancos, físicos ou digitais, privados ou públicos. Existe, no entanto, outra opção: a cooperativa de crédito.
Ambos os sistemas financeiros têm algumas semelhanças: eles oferecem serviços de crédito, financiamento, poupança, consórcio, previdência, seguro, entre vários outros. Porém, eles se destacam principalmente nas diferenças.
Basicamente, o banco é uma sociedade de capital controlado por entes externos, com lucros, taxas e investimentos de mercado. O lucro é, inclusive, o objetivo desta instituição financeira.
Já a cooperativa de crédito é uma entidade financeira, em que as decisões são tomadas pelos cooperados, que também aproveitam os produtos e serviços oferecidos. Por ser uma instituição financeira sem fins lucrativos, ela tem isenção de impostos e, portanto, taxas mais justas.
Arte: Divulgação
Segundo relatório do Banco Central do Brasil (BCB), divulgado no começo de julho, a carteira de crédito das cooperativas de crédito cresceu 22,4%, chegando ao valor de R$ 383 bilhões. Isso significa que o sistema de cooperativas cresceu mais do que o sistema financeiro nacional, que avançou 14%.
No cooperativismo, além de usuários, os cooperados são donos e todos têm direito igualitário de voto, independentemente da sua proporção de participação no capital social. Adicionalmente, sob a gestão dos cooperados, toda a sobra dos resultados é repartida entre eles, fazendo assim com que o lucro retorne sempre para a comunidade.
A diretora de Negócios do Sicoob UniMais Metropolitana, Meire Garcia de Paula, destaca a entrega de boa experiência e humanização como diferenciais das cooperativas de crédito:
“Seja no digital ou presencial, o contato com as pessoas é mais próximo, mais humanizado. Os colaboradores da nossa cooperativa conhecem os associados pelo nome e estão disponíveis para encontrar soluções financeiras adequadas às necessidades deles. Outro diferencial é o fortalecimento da comunidade, pois contribui no fortalecimento da economia local”, aponta.
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