Servidores de Praia Grande visitam prédio adquirido para abrigar sede própria do Sindicato da categoria

Cerca de 70 servidores, membros e simpatizantes da Chapa 1 – União, Honestidade e Responsabilidade – Firme e Forte no Rumo Certo compareceram na Praça dos Emancipadores para dar um Abraço Simbólico e visitar o prédio adquirido durante a gestão de integrantes do grupo político sindical, para abrigar a nova sede própria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Praia Grande.

O candidato à presidência da Chapa 1, Givanildo Berto da Silva, o Gil, emocionado, lembrou que aquisição da própria sede é uma necessidade não só em razão do fim da contribuição sindical, mas também por causa das alterações legislativas que são previstas e impactarão ainda mais nos sindicatos brasileiros.

“Se não tivéssemos transferido a sede adaptada em duas casas de dois quartos, sala e cozinha cada, numa rua de calçamento ruim, cujo ponto de ônibus mais próximo fica há cerca de 300 metros, não teríamos conseguido implantar tantos serviços (fisioterapia, fonoaudiologia, acupuntura, drenagem linfática, psicologia, odontologia, laboratório de informática) para atender os servidores sindicalizados e seus dependentes, não teríamos criado as condições para comprar um prédio de 750 m² na principal avenida comercial da cidade.”, lembra o candidato.

OPOSIÇÃO TENTOU IMPEDIR – Gil lembrou que a oposição sindical fez o possível e o impossível para impedir a compra do prédio, lembrando que, numa assembleia um integrante do grupo oposicionista discursou dizendo ser um absurdo, com a crise que o país enfrenta, como pode o Sindicato comprar sede própria.

“Temos tudo gravado e estamos avaliando se vale a pena ou não publicar nas redes sociais esse momento triste da história em que, um servidor ex-vereador, que durante seu mandato não apresentou uma única proposta em favor do funcionalismo, tentar impedir o aumento do patrimônio da entidade”, disse Gil.

O candidato a presidente pela Chapa 1 recordou também da ação judicial proposta pela oposição na tentativa de impedir a compra do edifício situado na avenida presidente Costa e Silva, 1333.

“Eles (a oposição) entraram na Justiça dizendo covarde e levianamente que havíamos cometido irregularidades na compra, que o prédio tinha impedimentos e muitas outras bobagens. Mas os interventores de confiança da própria Justiça, que estão administrando o Sindicato desde 07 de dezembro do ano passado, depois de analisar o contrato, avaliar o prédio e verificar todas as questões relativas à regularidade da transação, atestaram a regularidade da compra, dando mais um atestado que comprava a nossa idoneidade”, disse o sindicalista.

Após a concentração na Praça dos Emancipadores, que fica bem em frente ao prédio, os servidores decidiram entrar para conhecer a estrutura cuja reforma está em fase de instalação do elevador.

Todos ficaram impressionados com o espaço e, na medida em que conheciam o prédio, as demonstrações de aprovação foram unanimes. O servidor Edgar Dall’Acqua, sindicalizado há cerca de 20 anos, lembrou que viu a entidade nascer numa sala alugada de 25 m². “Sou testemunha ocular do nascimento dessa entidade. Ver tamanha evolução é gratificante e a certeza de que o dinheiro que é descontado do nosso holerite foi bem aplicado em favor da entidade que é, em ultima análise a categoria”.

Outro servidor que estava bem entusiasmado era José Roberto Camillo, que além de impactado com a estrutura e a obra que está à pleno vapor, destacou a felicidade de reencontrar sua ex-colega de trabalho, a servidora aposentada, Maria Pérolita Santana, que veio de São Vicente para participar do ato, “Fiquei muito feliz de vê-la forte e com saúde. A aquisição do prédio com a comprovação, por parte dos interventores de que não houve nenhuma irregularidade na aquisição, demonstra a correção e a preocupação da Chapa 1 com o destino da entidade”.

BOA GESTÃO – Getúlio de Matos, fundador do Sindicato, ex-presidente da entidade e membro da Chapa 1, destacou o fato de os interventores terem mantido a compra, quitado as prestações, feito a escritura em nome da entidade e darem continuidade na reforma para adaptação do prédio comprova não só a idoneidade da diretoria injustamente afastada, mas também uma capacidade administrativa extraordinária. A gestão dos companheiros que vinham gerindo o Sindicato foi tão boa que, num dos momentos mais difíceis do movimento sindical brasileiro, em que muitos estão demitindo funcionários e até alugando suas sedes próprias para manter uma estrutura mínima para seus associados, em Praia Grande, em breve os servidores sindicalizados e seus dependentes terão um prédio próprio numa das áreas mais valorizadas, com acesso por todas as linhas de ônibus. Todas as pessoas que, de alguma maneira contribuíram para essa conquista estão de parabéns.

O candidato à presidente, Gil reuniu todos que o acompanhavam na visita na futura sala da presidência e lá pediu que o servidor Edson Silva (Dodô) fizesse uma oração acompanhado por todos, “Agradeço a todos que deram uma parte da sua manhã, em pleno feriado prolongado e viera, aqui nos prestigiar e conhecer a estrutura que idealizamos para atender á toda a categoria. Sofremos um bocado com as mentiras e calúnias que a oposição espalhou contra nós. No primeiro momento eles conseguiram levar a Justiça a errar nos afastando da direção do Sindicato. Mas foi um mal que veio para o bem. Hoje temos um laudo completo, minucioso, elaborado por peritos de estrita confiança da Justiça, com mais de 30 anos de experiência, declarando que não cometemos nenhum irregularidade financeira ou administrativa na gestão da entidade”.

Continuando Gil desabafou, “Disseram que estávamos dilapidando o patrimônio do Sindicato, que havia risco de dano irreparável à entidade. No primeiro momento a Justiça acreditou neles. Mas o laudo dos peritos judiciais comprovou que nós estávamos administrando com competência e honestidade. Qual sindicato do Brasil está ampliando seu patrimônio hoje? Nós conseguimos porque estudamos e programamos cada etapa. Esta é uma ideia em que estamos trabalhando há mais de 5 anos. No final quem causou prejuízo ao Sindicato e para o funcionalismo foi a oposição sindical. Agora não é hora de falar disso, mas a categoria não pode amargar uma despesa de quase meio milhão de reais com a intervenção porque meia dúzia de irresponsáveis, que nunca produziram nada de bom para ninguém, resolveram tomar na marra, sem ter voto, o Sindicato e para isso mentiram descaradamente para a Justiça. No momento certo vamos responsabilizar quem de direito por isso”.

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