São Paulo tem menor taxa de desemprego em 9 anos e maior contingente de trabalhadores com carteira assinada em 2023

Estado também registra maior percentual de ocupação no país entre todas as unidades da Federação: 24,3% do total

O estado de São Paulo registrou a menor taxa de desemprego em 9 anos em 2023. Com isso, a economia paulista voltou ao índice registrado em 2013: de 7,5%.  Os dados foram disponibilizados pelo IBGE.

Segundo a Fundação Seade, o  levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional, que ficou em 7,8% no ano passado. São Paulo teve ainda o maior contingente de empregados com carteira assinada em 2023 (11,4 milhões), seguido por Minas Gerais (4,3 milhões) e Rio de Janeiro (3,1 milhões).

“Os dados de geração de emprego e renda mostram que São Paulo está no caminho certo. Nossa gestão tem diálogo permanentemente aberto com quem empreende e transforma a sociedade. Quando o poder público estimula o setor privado e cria condições para oferecer segurança jurídica e um ótimo ambiente de negócios, quem ganha é a população com mais desenvolvimento e mais dignidade”, disse o governador Tarcísio de Freitas.

No país, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 37,7 milhões de pessoas, atingindo também o ponto mais alto da série iniciada em 2012 pelo IBGE. Ou seja, São Paulo respondeu por cerca de 30% dos trabalhadores com carteira assinada no país.

São Paulo teve ainda o maior percentual de ocupação no país em 2023 entre todos os estados, com 24,3% do total de ocupados. Junto com São Paulo, os estados de Minas Gerais (10,7%), Rio de Janeiro (8,1%), Bahia (6,0%), Paraná (5,9%) e Rio Grande do Sul (5,8%) foram responsáveis por 60% da ocupação no país.

Além disso, a taxa anual de informalidade foi de 31,5% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 39,2%.

Veja as taxas de desemprego ano a ano em São Paulo:

2023: 7,5%

2022: 9,1%

2021: 14,4%

2020: 14,0%

2019: 12,4%

2018: 13,2%

2017: 13,5%

2016: 12,4%

2015: 10,1%

2014: 7,4%

2013: 7,5%

Quarto trimestre de 2023

No quarto trimestre de 2023 (de outubro a dezembro), o estado de São Paulo registrou taxa de desemprego de 6,9%, menor que a do trimestre anterior (7,1%) e que do mesmo trimestre de 2022 (7,7%). Além disso, o indicador do estado foi mais positivo que a taxa de desemprego nacional (7,4%) e da região Sudeste (7,1%).

O percentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado no estado no quarto trimestre ficou em 80,9% – quarto lugar entre os estados e maior que a taxa nacional, de 73,7%.

O total de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado em São Paulo foi de 11,425 milhões de pessoas – alta de 2,4% em relação ao trimestre anterior e de 3,6% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 37,973 milhões.

O total de pessoas ocupadas dentro da força de trabalho era de 24,515 milhões – alta de 1,3% em relação ao trimestre anterior e 2,5% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 100,985 milhões.

Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada, em São Paulo ficou em 31,2% – a terceira menor entre todas as unidades da Federação.

Já o número de desocupados na força de trabalho era de 1,805 milhão – queda de 3,1% ante o trimestre anterior e de 9,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Os setores que mais geraram vagas no estado no quarto trimestre foram Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Veja abaixo:

Rendimento

Enquanto no Brasil o rendimento médio foi de R$ 3.032 no quarto trimestre de 2023, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.718 – alta de 2,1% em relação ao segundo trimestre (R$ 3.641) e de 3,3% ante o quarto trimestre de 2022 (R$ 3.599).

 O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.430) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.560), Espírito Santo (R$ 2.936) e Minas Gerais (R$ 2.763).

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*