Provas de corrida exigem preparo, foco e rotina; educador físico dá orientações sobre treinos e cuidados

Iniciante ou experiente, a maioria das pessoas que estão acostumadas a correr querem melhorar seus resultados. Muito mais do que colocar uma roupa leve e calçar um tênis, a prática da corrida exige foco, perseverança e uma rotina de treinos. É durante esse preparo que atletas acostumados a treinar por conta própria acabam se lesionando e se desmotivando, fato que evidencia cada vez mais a relevância da assessoria esportiva para melhorar resultados e prevenir intercorrências.

Segundo o educador físico Pedro Minga, que trabalha com corrida há 16 anos, a preparação é indispensável para quem participa ou tem interesse em participar de provas de corrida de rua. “Uma pessoa mal preparada corre o risco de se lesionar com mais facilidade, está propensa a ter um rendimento abaixo do esperado e, apesar de não ser tão recorrente, pode sofrer complicações em sua saúde. Por esse motivo, nós sempre indicamos uma consulta com cardiologista e, claro, um treinamento adequado”, salienta.

Conforme explica Pedro, o treino ideal para participar de corridas de rua pode ser obtido por meio da assessoria esportiva, serviço que consiste no acompanhamento especializado com educadores físicos. “Dentro da assessoria esportiva, o aluno tem acesso a uma preparação especializada que vai além do treinamento físico. Nós profissionais fazemos o acompanhamento do desenvolvimento do atleta, corremos juntos, oferecemos suporte e ficamos atentos aos feedbacks”, explica Minga.

Diante do crescimento do pedestrianismo no Brasil, aumenta também a necessidade de orientar o público interessado sobre a importância da preparação física para realizar provas de diferentes distâncias. “Para quem vai correr 10 km, por exemplo, o treinamento pode variar de dois a quatro meses, dependendo do condicionamento físico do aluno. Quando a pessoa quer diminuir o tempo de corrida, ou melhorar o desenvolvimento, a assessoria é muito positiva justamente para alcançar esses objetivos, porque o treinador e o aluno vão traçando metas juntos”, comenta Minga. 

Pedro esclarece que na assessoria esportiva o treinador tem uma ótima interação com o aluno. “Nós buscamos evitar que o aluno seja só um número dentro do nosso ambiente. O que buscamos fazer de diferencial, além do acompanhamento prático e individualizado, por exemplo, estamos juntos no apoio técnico em todas as corridas estabelecidas com o grupo, fazemos viagens, oferecemos água, isotônico, frutas, montamos tenda para acolher os atletas com mais conforto”, enfatiza o treinador.

Nos últimos anos, Minga relata que muitos atletas têm procurado pela assessoria esportiva, o que demonstra uma mudança positiva de comportamento do público. “Nesses 10 anos que atuo com minha assessoria esportiva, percebi que a mentalidade do público vem mudando porque o esporte cresceu muito, principalmente o pedestrianismo no Brasil. Antigamente era mais difícil explicar para uma pessoa que ela precisava de uma assessoria para correr, hoje em dia temos dezenas de assessorias esportivas na região da baixada”, afirma.

“As pessoas vão tendo essa noção de que realmente precisam ser assessoradas para correr, que não é simplesmente pegar um tênis e sair correndo por aí, isso é algo que foi melhorando ao longo dos anos. Atualmente temos alunos que fazem não só a corrida ou caminhada, mas também o treinamento funcional em nossos locais de treinos que hoje consiste na praia, em frente ao Escolástica Rosa, no sambódromo de Santos e um estúdio de treinamento na região da Zona Noroeste. Já participamos de corrida internacional como a Meia Maratona de Punta Del Este – Uruguai, diversas provas em outros estados e pretendemos continuar participando de grandes eventos no Brasil e por outros países”, finaliza Pedro.

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