Força-tarefa vistoria 50 quiosques e aplica multa na orla de Santos

Um total de 50 quiosques fiscalizados e um multado. Esse é o balanço da força-tarefa que a Secretaria de Saúde de Santos realizou, na tarde desta sexta-feira (15), por toda a orla da praia da Cidade.

Participaram da operação aproximadamente 80 profissionais das seções de Vigilância Sanitária (Sevisa), Vigilância e Controle de Zoonoses (Sevicoz) e Controle de Vetores (Secove). Eles percorreram todos os quiosques de alimentos distribuídos pela praia (seis estavam fechados no momento da ação).

Situado no canal 2, um quiosque foi multado em R$ 1,9 mil por falta de higiene, alimentos armazenados sem procedência e sem data de validade. Os fiscais também notificaram outros 37 estabelecimentos a realizarem melhorias.

Entre os aspectos analisados pelas equipes, estiveram a documentação dos permissionários dos serviços, a higiene na manipulação de alimentos, os produtos com data de validade em dia, além da uniformização adequada e de procedimentos de prevenção à covid-19 como uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes, além da distância mínima de 1,5 metro entre as mesas. A ação contou com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM).

“Alguns quiosques estão totalmente adequados, outros não, principalmente em relação aos documentos e à manipulação de alimentos. Estes, nós vamos notificar para fazerem o que deve ser feito. Nossa função é educar e orientar”, informa a chefe do departamento de Vigilância em Saúde de Santos, Ana Paula Valeiras.

Caso não cumpram as determinações, os permissionários podem receber multas que variam de R$ 1 a 10 mil, afirma a chefe da Sevisa, Luciane Marquês.

“No caso da documentação irregular, eles têm oito dias para comparecer à Vigilância Sanitária com os documentos atualizados. Se não levarem, recebem a multa. Já em relação à condição dos alimentos, se observarmos irregularidades, na mesma hora descartamos no lixo”.

A Sevicoz expediu 65 notificações em toda extensão da praia. Nenhum foco de larva de mosquito foi encontrado.

Os fiscais orientaram não apenas os permissionários, mas munícipes quanto ao descarte correto do lixo para evitar a proliferação de roedores. Também distribuíram material informativo sobre a dengue e outras doenças, causadas por mosquitos, como zika e chikungunya, com incidência muito alta no verão.

Para Marcelo de Almeida, proprietário do Kioski Açaí há 30 anos e que estava com toda documentação e estoque regulares, a fiscalização é muito bem-vinda. “Pra mim, é um ato simples, e a higienização deveria ser algo até cognitivo, natural. O que me impressiona é a dificuldade que alguns têm de manter tudo direitinho, em dia. Acho ótimo ter a fiscalização”.

Jane Lúcia e Pedro Oliveira, que moram em São Paulo e possuem imóvel na Cidade, estavam comendo em um dos quiosques e também avaliaram positivamente a ação. “Excelente ideia, porque muitas vezes a gente vem almoçar ou comer lanche e precisa saber se o local está com produtos vencidos ou não. Passa segurança pra gente. Está aprovada”, afirmou Jane.

“Esse trabalho é fundamental. Fico mais seguro de saber que estou comendo em um lugar que passou por fiscalização. Tem que ser cada vez mais frequente”, concordou ele.

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