CPI DA EPIDEMIA DO CRACK ENCERRA SUAS ATIVIDADES PARLAMENTARES

O presidente do colegiado entregará amanhã o relatório extenso ao governador, para auxiliar no combate deste tema

O presidente do colegiado entregará amanhã o relatório extenso ao governador, para auxiliar no combate deste tema A CPI da Epidemia do Crack, presidida pelo deputado Paulo Corrêa Jr (PSD), encerrou suas atividades nesta quinta-feira (14), com a aprovação do relatório final que será entregue amanhã ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Temos em mãos um relatório com mais de cento e dez laudas. Muito obrigado a todos que participaram e se empenharam nesta luta, tenho certeza que a esperança de que dias melhores virão por meio das informações que tivemos nesta CPI, afirma Corrêa Jr.

Ao longo das reuniões, foram 15 convidados, incluindo o vice-governador Felício Ramuth, coordenador das ações integradas das cenas abertas de uso na região central de São Paulo, envolvendo as secretarias de Segurança Pública, Saúde, Assistência Social e Terapêutica, e Habitação. Além de outros fatores necessários para resolver a questão, devido à tamanha complexidade.

Não só na Grande São Paulo, na “Cracolândia”, mas também foi possível detectar a existência de pequenas concentrações de 20-30 pessoas em cenas abertas de uso de entorpecentes em sete dos nove municípios da Baixada Santista.

“Precisamos ter uma política pública que trabalhe várias secretarias em conjunto, envolvendo acompanhamento direcionado, projeto de habitação, promover a capacitação profissional para que as pessoas recuperem sua autoestima e tenham uma oportunidade no mercado de trabalho. Não existe uma receita pronta, e eu vejo que em São Paulo esse modelo começou a funcionar”, explica o parlamentar.

A comissão concluiu que existem quase 400.000 de usuárias regulares de crack no Brasil, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A droga agrega para si um valor maior e mais potente, gerando além dos efeitos físicos da dependência, graves consequências sociais, como dissolução de lares, prática de crimes, suicídios e violência.

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