Cantor santista Filippe Dias aborda as transformações do tempo no álbum “DIAS”

"Nas 11 faixas, que mesclam o blues com neo-soul, R&B, folk e MPB, o renomado guitarrista fala da impermanência em álbum conceitual com forte apelo para sonoridades analógicas e temas universais"

O tempo serviu de guia para que Filippe Dias estruturasse as bases do álbum “DIAS”, o segundo solo dele. Diferente do anterior, o guitarrista segue uma linha mais conceitual, tanto nas composições quanto na musicalidade, que circula pelo rock, blues, neo-soul, R&B, folk e MPB. Ao longo de 11 faixas autorais, com arranjos e direção musical do próprio artista, essas referências são inseridas conforme o desenvolvimento da narrativa.

No projeto, gravado analogicamente no Mosh Studios, em São Paulo, o maior complexo de estúdios de gravação da América Latina, Filippe incorpora diferentes influências para enveredar por ambientes que antes não tinha explorado. Sem perder o direcionamento, transita entre o vintage, com sonoridade dos anos 60 e 70, e o moderno. Mostra que é plural na execução instrumental e nas composições, que começaram a ser escritas 5 anos atrás.

“Eu comecei a ver que todas as músicas que eu fazia, de alguma maneira, estavam ligadas com questões de relacionamento, mas sobretudo com as coisas que se desenvolvem dentro de um período de tempo”, diz. “Então, comecei a perceber que estava rolando um

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