Uso de produtos de limpeza clandestinos e substâncias podem fazer mal à saúde; confira dicas de cuidado

Segundo especialistas da Embraps, a mistura de substâncias, além de mudar a eficiência do produto, pode causar problemas à saúde

A limpeza da casa, do local de trabalho e dos ambientes que frequentamos vai além de uma questão de estética: é higiene e saúde. O uso de saneantes, como no caso de desinfetantes, ajuda a destruir ou inativar organismos que causam doenças. Mas, conforme orientam Alexandro Luciano Coelho, gerente operacional, e Renan Rebustine, técnico em segurança do trabalho da Embraps – empresa especializada em mão de obra terceirizada -, não é qualquer produto de limpeza que vai limpar a superfície de maneira adequada ou é seguro para manuseio do trabalhador do lar ou profissional.

Os especialistas explicam que os saneantes, produtos utilizados na limpeza e conservação de ambientes, têm como objetivo, além de eliminar a sujeira, acabar com germes e bactérias presentes nas superfícies. Por isso, é necessário utilizar saneantes com fórmulas testadas e licenciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “Vale lembrar que  a Anvisa é órgão responsável pela fiscalização de diversos produtos. Uma empresa não pode comercializar certos produtos se não existir o aval por parte da agência reguladora”, salienta Renan Rebustine.

Este não é o caso de produtos clandestinos, como aqueles coloridos vendidos em garrafas de refrigerante, por exemplo, que não contêm data de fabricação, prazo de validade, número de lote e código de barras. Como seu líquido é colorido, ele se torna um atrativo e um perigo para crianças, que podem confundi-lo com uma bebida e provocar acidentes graves.  “Esses produtos podem até limpar uma superfície, mas não garantem a proteção à saúde nem têm a autorização de venda do Ministério da Saúde”, reforça o especialista.

A mistura de substâncias é mais um ponto de alerta apontado por Alexandro Coelho. Além de mudar a eficiência do produto, ele afirma que a reação química provocada pode causar problemas ao organismo. “Um exemplo é a mistura de água sanitária com vinagre, que produz um gás tóxico de cloro que provoca queimaduras químicas, principalmente nos olhos e nas vias aéreas, do nariz até os pulmões”, explica o gerente operacional da Embraps.

Ler o rótulo para consultar as informações sobre o produto e o modo de uso é uma recomendação muito importante e que deve ser seguida por todos. Além de oferecer riscos à saúde, saneantes clandestinos  podem manchar e estragar os móveis. Em móveis de fórmica ou madeira e pisos, esses produtos podem causar inchaço na superfície e danificar os pés dos móveis.

Limpeza profissional

A limpeza de ambientes públicos ou privados com grande fluxo de pessoas também merece atenção especial. Para esses locais é sempre necessário a contratação de profissionais treinados e uso de produtos com tecnologia diferenciada, pois proporcionam maior agilidade e eficácia à limpeza. “Por exemplo, um produto industrial é aplicado em um piso e reage, fazendo com que a sujeira ‘se desprenda’, tornando a limpeza mais rápida”, explica o gerente operacional da Embraps, Alexandro Coelho.

Mas, além de produtos de qualidade, ter uma equipe de limpeza treinada também é fundamental. Os profissionais terceirizados da Embraps, por exemplo, trabalham com tempo e cronograma definido, fazendo com que o trabalho seja realizado dentro do esperado. Além, é claro, das técnicas utilizadas, que economizam tempo e o tornam mais produtivo.

“Além das técnicas necessárias, nossos profissionais de limpeza utilizam equipamento de proteção individual (EPI) para proteger braços e pernas. No entanto, a proteção é essencial para qualquer pessoa, que deve fazer uso de, no mínimo, luvas e sapatos adequados”, conclui o técnico de segurança do trabalho, Renan Rebustine.

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