União dos Vereadores da Baixada Santista consegue apoio da Funai e projeto Andaraguá avança

A diretoria da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs) e o CEO do Complexo Empresarial Andaraguá, André Ursini, foram recebidos pelo presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, na tarde desta quinta-feira, dia 31, em Brasília. O objetivo do encontro intermediado pela Uvebs foi conquistar o aval da Funai para o início das obras do complexo empresarial que deve gerar mais de 17 mil empregos na Região. Para que o projeto tenha andamento, faltava ainda a entrega do Estudo do Componente Indígena (ECI) — o último documento incluído no total de 34 exigências da Cetesb já cumpridas pelos responsáveis pelo empreendimento.

De acordo com Ursini, o ECI deve estar pronto no final de fevereiro e será protocolado no início de março. “O presidente da Funai nos garantiu que após a entrega deste documento, nosso último entrave será desborucratizado em até 90 dias. Com este aval, voltamos à Cetesb, com a qual não teremos mais pendências que travavam o início dos trabalhos”, contou.

Responsável pelo encontro, o presidente da Uvebs, Roberto Andrade e Silva, o Betinho (MBD) comentou sobre a agilidade do novo governo. “Mesmo sem agenda prévia fomos recebidos pelo presidente da Funai, que entendeu a importância do empreendimento pelo volume de geração de empregos na nossa Região, o que é fundamental para alavancar a economia do País”. Ainda representaram a Uvebs o vereador Toninho Vieira (PSDB) de Cubatão e o secretário-executivo da entidade, Pedro Garofalo

ANDARAGUÁ – O Complexo Andaraguá será um aeroporto de cargas com pista de 2,6 quilômetros e um condomínio industrial para abrigar 212 galpões. O empreendimento ocupará área de 5 milhões de metros quadrados, localizada no bairro Andaraguá, às margens da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, perto da divisa com São Vicente. O empreendimento já dura 11 anos e está se adequando às 34 exigências feitas pela Cetesb. A partir do início dos trabalhos, o prazo total para a conclusão da obra é de dez anos e deverá ser dividida em cinco fases, cada uma delas com dois anos. A pista do aeródromo, com 2,6 quilômetros — e capacidade para receber um Antonov, o maior avião de carga do mundo — será concluída ainda na etapa inicial, assim como os primeiros galpões.

O investimento nesta fase é R$ 450 milhões e a construção do espaço deve gerar 2,5 mil empregos diretos. O total do investimento beira R$ 1 bilhão e é estimada a criação de 15 mil postos de trabalho durante a operação.

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