A arquitetura contemporânea está abraçando uma abordagem discreta, porém altamente sofisticada, conhecida como “Quiet Luxury”, onde a decoração fala mais suavemente do que grita.
Tay Krüger, renomada arquiteta com nove anos de experiência e especialista em projetos exclusivos, explica sobre essa tendência em ascensão em 2024. “O ‘Quiet Luxury’ é como uma moda silenciosa, onde menos é mais, mas cada elemento é cuidadosamente selecionado para transmitir elegância e sofisticação atemporais”, afirma Krüger.
A arquiteta destaca que, embora possa parecer simplório à primeira vista, esse estilo sutil de decoração é profundamente sofisticado, com peças de design que agregam valor ao longo do tempo, sem deixar de lado a sustentabilidade.
Comparando com o estilo “Old Money”, Krüger ressalta que ambos compartilham uma elegância discreta e uma atemporalidade que transcende as tendências passageiras. No entanto, o “Quiet Luxury” se destaca por sua ênfase na simplicidade refinada e na valorização dos espaços internos, onde o ser humano é o centro de todo o design.
A tendência minimalista que permeia décadas, segundo Krüger, está evoluindo para uma abordagem mais introspectiva, onde a arquitetura se torna uma extensão do eu interior. “É quando a arquitetura se torna o interior do ser humano, representando seus desejos discretos”, ela comenta.
Materiais naturais desempenham um papel fundamental nessa estética, trazendo os ocupantes de volta às suas origens e criando uma conexão com a natureza. “A naturalidade dos materiais e a abertura para o ambiente externo reenergizam e reconectam as pessoas”, explica Krüger.
Além disso, o “Quiet Luxury” está alinhado com o movimento “Slow Living”, incentivando as pessoas a colocarem o seu eu interior em primeiro lugar e a desacelerarem em um mundo constantemente acelerado. “As cores sóbrias, os espaços minimalistas e a centralização do ser humano tornam possível essa desaceleração tão necessária”, observa Krüger.
Em conclusão, Krüger enfatiza que o “Quiet Luxury” não é apenas uma tendência, mas uma maneira de projetar e viver que ressoa com a busca por autenticidade e significado em um mundo cheio de ruídos. “Menos não é apenas mais, menos é a necessidade de ser”, ela conclui.
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