Roda de conversa discute sobre assédio sexual e direito das mulheres em Santos

Na tarde desta sexta-feira (16), foi realizada uma roda de conversa sobre assédio sexual e direito das mulheres no auditório do Sesc-Santos. A ação foi promovida pela Coordenadoria de Políticas para a Mulher de Santos.

A conversa foi iniciada pela vice-prefeita e secretária da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos de Santos, Renata Bravo, que reforçou a importância da ação, tanto para mulheres como para os homens, para que a sociedade se torne cada vez mais justa.

Comandando a Semulher, que foi criada há menos de um ano na Cidade (desde agosto de 2022), Renata falou sobre o papel da mulher na política, que ainda é majoritariamente ocupada pelos homens. “Sabemos que na grande maioria dos casos, as mulheres, para estarem em posição de destaque, trilham um caminho muito mais trabalhoso do que o homem. Hoje, nosso intuito é fazer com que a sociedade discuta isso [abuso, violência e política equiparativa para mulheres] cada vez mais”

Em seguida, ela passou a palavra à coordenadora Municipal de Políticas para a Mulher, Diná Oliveira, que fez a divulgação e uma breve explicação sobre a lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, sobre comportamentos do agressor (sutis e ostensivos) e motivos que fazem a mulher tolerar a violência, como dependência econômica ou emocional.

“É necessário que a mulher entenda o que é violência e que ela está em uma relação abusiva ou um processo de violência, para assim poder tomar uma atitude. Esse é o primeiro passo”.

Por fim, Diná mostrou os canais de denúncia existentes para a vítima que sofre violência e para quem testemunha algum tipo de abuso, como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e o Disque-denúncia (181), e apresentou as redes de apoio à vítima de abuso como, por exemplo, a assistência jurídica gratuita oferecida pela Prefeitura e as UPAs da Zona Noroeste, Central e Leste.

A última a palestrar foi a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB Santos, Larissa Carolina Silva Paz, que explicou quais são os direitos da mulher em casos de violência, o porquê de existirem legislações específicas e mostrou o percentual dos tipos de violência praticados contra a mulher no Brasil e os crimes de liberdade sexual (assédio, importunação e estupro).

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