Projeto “Equilibrando, do Picadeiro à Periferia” leva arte e cultura para 700 crianças na Baixada Santista

Ação gratuita premiada pelo ProAC vai até quarta-feira em 4 cidades

O projeto “Equilibrando, do Picadeiro à Periferia” está na Baixada Santista esta semana, levando alegria, arte, inclusão e cultura para 700 crianças e adolescentes de áreas periféricas de quatro cidades: Praia Grande, São Vicente, Peruíbe e Itanhaém. A iniciativa é desenvolvida pela Cia de Arte Tribus e faz parte de uma série de eventos socioculturais que trazem uma proposta inovadora de atividades circenses voltadas para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, com aulas de malabares, acrobacias, entre outras. O projeto foi contemplado com o primeiro lugar no edital do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC), na categoria de fomento cultural para periferias.

Nesta segunda-feira (30), a ação será desenvolvida em Praia Grande, na EM Cidade da Criança, das 9h às 10h30 (Rua Adriano Dias do Santos, 200, Cidade da Criança). Na terça-feira (01/07), o evento ocorrerá em Peruíbe, na Colônia Veneza, das 8h às 17h (Rua Avenida Darci Fonseca, 181, Bairro dos Prados) e na quarta-feira (02/07), será a vez de São Vicente, na ONG Alfa e Ômega, das 9 às 17 horas (Avenida Senador Salgado Filho, 1127,

Jóquei Clube). A cidade de Itanhaém também foi contemplada e recebeu o evento neste domingo (29), na Associação de Dança de Itanhaém (ADI).

O projeto oferece oficinas de acrobacia aérea, equilíbrio de objetos, acrobacia de solo e confecção de equipamentos de malabares com materiais recicláveis — tudo com foco na inclusão, sustentabilidade e desenvolvimento de habilidades motoras e sociais. O evento culmina num show com vários números de circo aéreo, malabares, acrobacias e performances humorísticas, envolvendo artistas com diferentes experiências e nacionalidades. A ação também conta com uma roda de conversa sobre o universo circense, formação profissional e desafios da carreira artística.

Vale destacar que as atividades são pensadas para serem acessíveis e inclusivas, com suporte de monitores especializados, intérpretes de LIBRAS e equipamentos ajustáveis, garantindo a participação de todos, inclusive pessoas com neurodiversidade edeficiências.

De acordo com o produtor do projeto, Gustavo Rolim, o objetivo é democratizar o

acesso às artes circenses, promovendo a experimentação, o aprendizado e a valorização dessa expressão cultural. “A magia do circo vai além do entretenimento; ela é uma ferramenta poderosa de inclusão, resistência e superação. Nosso objetivo é envolver os participantes de forma que eles possam levar essa experiência para suas vidas, inspirando mudanças positivas na comunidade”, afirmou. “A ideia é levá-los a descobrirem suas potencialidades e a se tornarem agentes de transformação social através da arte”.

Segundo ele, o projeto reafirma o compromisso da Cia Tribus de usar a arte como ferramenta de inclusão e educação, promovendo o acesso às expressões culturais em áreas onde a vulnerabilidade social é mais presente.

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