Presente de Dia dos Pais pode ser primeiro passo para despertar o autocuidado no homem, revela especialista

Para Rafael Flumingnam, a data traz a possibilidade de mostrar a importância do cuidado com o visual

 Já passou o tempo em que presente de Dia dos Pais era apenas uma caixa de lenços, canecas ou um par de meias. Por mais que os homens, em sua maioria, ainda relutem pelo autocuidado estético, a data, comemorada neste ano no dia 11 de agosto, pode ser uma porta de entrada para ajudar o pai a entender sua identidade e alinhar a sua imagem.

É o que explica Rafael Flumingnam, consultor de imagem e estilo: “A data é uma ocasião propícia para que os filhos ou filhas despertem neles também um pouco de autocuidado. Oferecer algo que esteja dentro do gosto pessoal do genitor, mas que o faça compreender a importância do cuidado com a imagem pode, inclusive, ser um convite para que os filhos ganhem mais intimidade paterna”, afirma.

Para dar a peça ideal, é preciso visualizar o universo masculino, que é muito prático e neutro. Mas, segundo o especialista, vale também buscar modernizar a escolha do mimo, porém mantendo as cores neutras.

“Não fuja muito do cotidiano e tente fazer sentido para ele. É importante deixá-lo feliz e ainda preservar a sua personalidade. O filho também deve mostrar quem ele é, podendo personalizar e dar um toque de exclusividade, bordando uma camisa com as iniciais do pai, por exemplo”, revela Flumingnam.

O que escolher?

Segundo um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, 61% dos consumidores pretendem dar um item de vestuário, 30% de calçados e 11% carteiras e acessórios. Portanto, a moda é um dos pontos mais pensados neste momento.

Para Rafael, para presentear o pai antenado, é preciso fazer uma composição que una conforto, praticidade e personalidade. Uma boa pedida pode ser um sapato com solado mais imponente ou uma camisa com uma gola henley, não tão tradicional.

Já para o pai que quer se atualizar, uma dica é manter a linha básica, como pijamas clássicos, polos e carteiras, apenas buscando incrementar os tecidos e uma possível personalização, como Flumingnam pontua acima.

De acordo com o consultor, assim como no universo feminino, os acessórios são essenciais para a construção de uma identidade visual no homem, sendo uma boa escolha para este período. Uma das opções são relógios com tamanho da caixa mais discreto e que harmonizam com o comprimento do antebraço do homem que irá receber. Inclusive, essa regra é baseada em um estudo científico chamado “Círculos de Titchener”.

Agora, quando o assunto é carteira, Rafael lembra que quanto menor, melhor. Com o avanço da tecnologia praticamente tudo o que um pai carregava na carteira tem no celular. Porém, na moda, o item ainda é símbolo de status e importante para o contexto masculino, o ideal é ser discreto, para não marcar os bolsos, como os porta-cartões.

Por fim, Rafael salienta que a moda é uma maneira do indivíduo se expressar e isso é extremamente particular. “Precisamos fugir do padrão ‘homem antiquado’ e que tem medo de sair da zona de conforto, mas também aceitar que há espaço para todas as diversidades de estilo”, conta ele.

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