Prefeito Edinho apresenta experiência de Araraquara no 5⁰ Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local

O prefeito Edinho participou por plataforma online, do 5º Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, no painel com o tema “O futuro do trabalho e o trabalho do futuro numa perspectiva territorial no contexto da crise gerada pela Covid-19”.

Edinho apresentou a experiência de Araraquara no enfrentamento da pandemia e as ações de incentivo à economia solidária e ao cooperativismo, além de abordar os desafios do desenvolvimento econômico no pós-pandemia.

O evento é organizado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas), pelo Município de Córdoba (Argentina), além da Adec (Agência de Desenvolvimento Econômico da Cidade de Córdoba) e com apoio de diversas entidades internacionais.

“A pandemia é a maior tragédia humanitária do mundo nos últimos 100 anos, desde a gripe espanhola. No Brasil, é a maior tragédia da nossa história. Nunca, nem nas guerras e conflitos que nosso país enfrentou, tantos brasileiros perderam suas vidas em um curto espaço de tempo. É preciso muita união entre os municípios, principalmente com a mesma realidade econômica e social, e todas as esferas de governo para salvarmos vidas e superarmos esse momento tão difícil de nossa história”, afirmou Edinho, que elencou as ações realizadas por Araraquara desde o início da pandemia.

“Tenho a concepção de que a economia só retomará a sua normalidade no Brasil quando equacionarmos a pandemia. Em todo o Brasil e no mundo, as atividades econômicas sofrem muito com a transmissão da Covid-19”, declarou.

Nesse contexto, o prefeito relatou as iniciativas de fomento da economia solidária realizadas por Araraquara. “Na minha primeira passagem como prefeito, entre 2001 e 2008, a Prefeitura apoiou a criação da Cooperativa Acácia, que trabalha com reciclagem e é formada por antigos catadores de lixo. Ela foi um marco histórico no município e no Brasil. Também temos cooperativas de agricultura familiar que beneficiam o pequeno produtor rural. Principalmente as famílias oriundas da reforma agrária. Acredito muito no modelo da economia solidária como uma nova concepção de organização do trabalho, como uma política estruturante na geração do trabalho e da renda”, analisou.

Edinho lembrou a implantação do programa “Coopera Araraquara” e o surgimento de novas cooperativas incentivadas pela Prefeitura — a Panelas Unidas (alimentação), a Vitória Multi Serviços (serviços gerais), a CoperMorada (construção civil) e a Sol Nascente (egressos do sistema prisional).

“Neste contexto atual da pandemia da Covid-19, a economia solidária ganha ainda mais importância. São centenas de famílias sustentadas por meio do cooperativismo. Queremos ampliar ainda mais. O mundo pós-pandemia não será igual ao mundo antes da pandemia. Nós, gestores públicos, precisamos investir nossas forças e energias, todos os dias, na organização da economia solidária e no fomento das economias locais. Somente assim conseguiremos superar essa grave crise histórica pela qual o mundo atravessa”, concluiu o prefeito Edinho.

O painel teve moderação da chefe da Unidade de Parcerias Especiais e Emergentes da OIT, Anita Amorim, e contou com os seguintes debatedores: a diretora de operações do Conselho de Municípios e Regiões da Europa (CMRE), Marlène Siméon; a presidente do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (Município de Córdoba), Victoria Tolosa Paz; María del Huerto Romero, integrante do Comitê Gestor do Programa de Cooperação Sul-Sul da Rede Mercociudades (Município de Rosário); e Sara Hoelfich, responsável pelo portfólio de cooperação descentralizada e aprendizagem cidade-a-cidade na rede Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU).

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