Praia Grande está atenta ao aumento de casos de dengue no Estado de São Paulo e no País e está intensificando as ações de combate ao Aedes Aegypti, que transmite as arboviroses (doenças causadas pelo arbovírus – vírus da dengue, Zika vírus e chikungunya). Com uma saúde estruturada no Município, a Cidade está preparada e mobilizada para o enfrentamento ao mosquito.
Nesta terça-feira (5), o Governo de São Paulo decretou estado de emergência para dengue. Diante deste cenário, a Prefeitura está reforçando as ações de prevenção e orientação com mutirões nas residências para o bloqueio de criadouros. Além disso, está capacitando os profissionais de saúde para um atendimento adequado e precoce de casos suspeitos para evitar formas de agravamento da doença.
O Município criou ainda o Centro de Enfrentamento das Arboviroses Urbanas (CEAU), que irá reunir diversas secretarias e instituições para a intensificação de atividades educativas junto à população. Praia Grande possui atualmente 110 casos confirmados de dengue e três positivos de chikungunya.
“Praia Grande está atuante no combate a dengue, monitorando a evolução dos casos no Município, na Região, no Estado e no Brasil. E nossa equipe está preparada e atuante no atendimento à população e reforçando as ações de prevenção. Mas é importante também que a população faça a sua parte, pois mais de 90% dos focos do mosquito estão nas residências. Todos são importantes na luta contra o mosquito”, afirma o secretário de Saúde Pública de Praia Grande, Cleber Suckow Nogueira.
Ações – Durante todo o ano, os agentes de combate às endemias estão percorrendo os bairros e visitando as residências para a realização do bloqueio de criadouros, além de orientar a população para evitar o surgimento de locais propícios para a criação de larvas do vetor das doenças. Somente nos dois primeiros meses de 2024, mais de 18 mil imóveis foram vistoriados. O resultado dessas ações gerou um total de 6,3 mil focos de dengue eliminados.
Também estão sendo visitadas obras e pontos estratégicos, casos de cemitério, desmanche de veículos, borracharias e locais de reciclagem de materiais. O trabalho de nebulização em áreas de casos confirmados segue sendo efetuado pelo Município, seguindo os critérios preconizados pelo Ministério da Saúde. Ainda fazem parte das atividades as campanhas educativas nas unidades de saúde e nas escolas municipais, por meio do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), da Divisão de Saúde Ambiental.
Outra iniciativa que continua em desenvolvimento é o uso das armadilhas ovitrampas, criadas para capturar o mosquito Aedes Aegypti. Instaladas em lugares de maior risco, as armadilhas seguem sob monitoramento e servem para indicar os tipos de mosquitos que estão sobrevoando por aquele local, ampliando as possibilidades de vigilância e ação dos técnicos da Sesap.
Reuniões e treinamentos também estão ocorrendo para qualificar o atendimento dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika. Na segunda-feira (4), mais de 260 profissionais de saúde, da rede pública e privada, participaram de uma capacitação sobre o manejo clínico para aprimorar o atendimento e condução dos casos suspeitos e positivos, além da apresentação dos dados epidemiológicos e divulgação das ações de prevenção para a redução de criadouros.
Faça a sua parte – A população também precisa fazer a sua parte na guerra contra o mosquito Aedes Aegypti. Vasilhames, garrafas, pneus descobertos e os famosos pratinhos dos vasinhos de plantas ainda são os grandes vilões, pois acumulam água parada, criadouro perfeito para o mosquito transmissor.
Medidas simples dentro das residências como telar ralos, limpar calhas periodicamente e colocar areia nos pratos de plantas fazem grande diferença na luta contra a proliferação do mosquito vetor das doenças. Quem tem piscina em casa, é recomendável o tratamento com cloro regularmente. Outra dica é deixar garrafas e potes virados com a boca para baixo e descartar os pneus velhos e outros itens que acumulem água em um dos Ecopontos do Município. Os endereços podem ser consultados na Carta de Serviços, disponível no site (www.praiagrande.sp.gov.br).
Caso o munícipe queira fazer uma denúncia sobre focos de dengue, ele poderá entrar em contato com a Ouvidoria SUS (telefones 0800-773-3020 / 3472-9764, e-mail: atendimentosaude@praiagrande.sp.gov.br ou presencialmente na Rua João de Souza, s/n°, Mirim, segunda à sexta, das 9h às 16h) para que a equipe da Saúde Ambiental seja acionada e possa fazer uma vistoria na casa. As equipes fazem ainda a soltura de peixes da espécie Lebiste, conhecido como Barrigudinho, em grandes locais com água parada. Esse peixe come as larvas e ovos do Aedes Aegypti e de outros mosquitos.
Sintomas – Em caso de sintomas como febre alta, dores pelo corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, a pessoa deve procurar a Usafa na qual está cadastrada.
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