Praia Grande faz avaliação de análise larvária para mapear focos do mosquito da dengue

Atividade auxilia no direcionamento das ações de prevenção e combate ao Aedes Aegypti

O combate à dengue em Praia Grande não para. Além das ações de  conscientização, nebulização e o bloqueio dos criadouros do mosquito  Aedes Aegypti, os agentes de combate às endemias têm feito a coleta de  larvas de mosquito nos imóveis para saber quais bairros concentram a  maior quantidade. A atividade permite fazer um mapeamento dos focos da  dengue, auxiliando na definição e direcionamento das ações de  prevenção e combate ao mosquito transmissor das arboviroses (dengue,  chikungunya e zika).

Denominado de Avaliação de Densidade Larvária (ADL), esse trabalho  ocorre quatro vezes por ano, seguindo determinação do Governo do  Estado. Até o momento foram vistoriados 460 quarteirões, passando por  todo o território praia-grandense. Na última sexta-feira (12), as  equipes fizeram uma varredura no Bairro Boqueirão.

Emergência – A Prefeitura de Praia Grande decretou em 8 de março  situação de emergência em saúde pública para a dengue. Essa medida  permite adotar todas as medidas administrativas necessárias a fim da  imediata resposta por parte da Administração Municipal, visando o  enfrentamento das arboviroses urbanas. Foi criado ainda o Centro de  Enfrentamento das Arboviroses Urbanas de Praia Grande (CEAU-PG), que  reúne diversas secretarias, instituições de saúde e órgãos públicos  para fortalecer as atividades educativas.

Ações – Os agentes de combate às endemias do Município estão  percorrendo os bairros e visitando as residências para a realização do  bloqueio de criadouros, além de orientar a população para evitar o  surgimento de locais propícios para a criação de larvas do vetor das  doenças.

Praia Grande também tem reforçado os trabalhos de nebulização com a  máquina pulverizadora acoplada ao carro, conhecido popularmente como  fumacê. Atualmente, as ações ocorrem no Bairro Guilhermina, após o  término no Tupi.

Outra iniciativa é a visita a obras e pontos estratégicos, casos de  cemitério, desmanche de veículos, borracharias e locais de reciclagem  de materiais. Ainda fazem parte das atividades as campanhas educativas  nas unidades de saúde e nas escolas municipais, por meio do setor de  Informação, Educação e Comunicação (IEC), da Divisão de Saúde Ambiental.

O uso das armadilhas ovitrampas, criadas para capturar o mosquito  Aedes Aegypti, é mais uma arma na luta contra a dengue. Instaladas em  lugares de maior risco, as armadilhas seguem sob monitoramento e  servem para indicar os tipos de mosquitos que estão sobrevoando por  aquele local, ampliando as possibilidades de vigilância e ação dos  técnicos da Sesap.

Faça a sua parte – A população também precisa fazer a sua parte na  guerra contra o mosquito Aedes Aegypti, pois mais de 90% dos focos do  mosquito estão nas residências. Veja como:

 – Mantenha a caixa d’água bem fechada e coloque uma tela no ladrão  da caixa d’água;

– Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr  pelas calhas;

– Elimine os pratinhos de vasos de plantas ou coloque areia até a  borda do prato;

– Mantenha os ralos telados e limpos jogando sal e cloro;

– Mantenha latas e garrafas com a boca virada para baixo e pneus em  locais cobertos;

– Faça sempre a manutenção de piscinas ou fontes usando os produtos  químicos apropriados.

Outra dica é descartar os pneus velhos e outros itens que acumulam  água em um dos Ecopontos do Município. Os endereços podem ser  consultados na Carta de Serviços, disponível no site  (www.praiagrande.sp.gov.br).

Denúncia – Caso o munícipe queira fazer uma denúncia sobre focos de  dengue, ele poderá entrar em contato com a Ouvidoria SUS (telefones  0800-773-3020 / 3472-9764, e-mail:  atendimentosaude@praiagrande.sp.gov.br ou presencialmente na Rua João  de Souza, s/n°, Mirim, segunda à sexta, das 9h às 16h) para que a  equipe da Saúde Ambiental seja acionada e possa fazer uma vistoria na  casa.

As equipes fazem ainda a soltura de peixes da espécie Lebiste,  conhecido como Barrigudinho, em grandes locais com água parada. Esse  peixe come as larvas e ovos do Aedes Aegypti e de outros mosquitos.

Sintomas – Em caso de sintomas como febre alta de início súbito, dores  pelo corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de  apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, a pessoa pode  procurar a Usafa na qual está cadastrada. Em caso de sangramento, dor  abdominal intensa, vômitos persistentes, aumento do fígado ou acúmulo  de líquido, o munícipe deve se dirigir às Unidades de  Pronto-Atendimento (UPA) Samambaia ou Quietude ou o Pronto-Socorro  Central, no Bairro Guilhermina.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*