Na prática, a empresa afirmou que começará a entregar a partir da próxima semana, de forma eletrônica (da mesma forma que foram enviados os comunicados de dispensa), a documentação para habilitação do seguro-desemprego e levantamento do FGTS.
Segundo a empresa, em razão da grande quantidade de trabalhadores envolvidos, esse procedimento de envio dos documentos deve demorar cerca de 15 dias para ser concluído.
Entretanto, com relação ao pagamento das verbas rescisórias e demais direitos pendentes, a empresa não passou nenhuma posição concreta ou sequer uma previsão de como serão feitos os pagamentos.
Visivelmente abatido pelo descaso da empresa, o presidente do Sinprafarmas, Giovani Guimarães, faz importante alerta aos empregados da Poupafarma. “Diante da falta de posicionamento da empresa com relação ao pagamento das verbas rescisórias, nossa recomendação é de que os trabalhadores entrem com ação na Justiça via nosso departamento jurídico, que está à inteira disposição para orientar a todos, independentemente de ser ou não sócio do sindicato. Paralelamente, estamos tentando contribuir também no auxílio na recolocação dos demitidos no mercado de trabalho”.
De acordo com o Dr. Leandro Murat, advogado do Sinprafarmas, “a falta de definição da empresa sobre a quitação dos direitos dos trabalhadores e a incapacidade de resolver problemas importantes como o plano de saúde, não deixam outra alternativa para o trabalhador senão buscar todos os seus direitos na Justiça”. E conclui: “Estamos à inteira disposição para orientar e defender a todos os trabalhadores prejudicados, pois, mesmo passado o prazo legal, a empresa sequer definiu prazo ou forma de pagamento das verbas rescisórias”.
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