Pandemia causa reflexos negativos na atividade imobiliária

Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP (CRECISP), o mês de março foi marcado pelos impactos da COVID-19 no mercado imobiliário.  Na Capital, o Conselho realizou seu levantamento mensal com 222 imobiliárias, registrando uma queda de 39,21% nas vendas de imóveis residenciais usados na comparação com fevereiro.

O índice é bastante significativo, quando se leva em conta o movimento de vendas computado em fevereiro ante janeiro. Naquele mês, o estudo desenvolvido pelo CRECISP marcou um aumento de 65,68% no volume de vendas, e dava indícios de que o ano seria bastante promissor, se a pandemia não tivesse se instalado na cidade de São Paulo de maneira tão avassaladora.

Quanto às locações, os dados também mostram uma retração de 41,23% nos novos contratos entre março e fevereiro. Segundo o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, o início dos casos de contaminação pelo Coronavírus trouxe grande insegurança em todos os setores da economia e obrigou as famílias a reaprenderem a trabalhar e consumir. “Os conceitos de moradia e trabalho foram colocados em xeque e percebemos que, em situação de exceção, toda cautela é pouca.”

Segundo Viana, esse primeiro impacto, embora esperado, tende a se amenizar com o passar dos meses. “Muitos profissionais que já vinham atuando de maneira remota passaram a concentrar esforços nas transações virtuais, proporcionando novas experiências a seus clientes. A fase de adaptação”, concluiu o presidente do CRECISP.

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