Organização humanitária comemora 12 anos e lança 11º projeto

A Fraternidade sem Fronteiras (FSF) lançou nesta segunda-feira (15), dia em que comemora 12 anos de fundação, o mais novo projeto da organização, o Órfãos do Congo. O projeto está na República Democrática do Congo, o quinto país de atuação da FSF na África, para o acolhimento de crianças órfãs em situação de rua e de extrema vulnerabilidade. O lançamento foi feito durante um evento online conduzido pelo fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.

 “A nossa festa é trabalho! A Fraternidade sem Fronteiras tem duas frentes de trabalho. A primeira é criar uma grande corrente com pessoas do bem e que possam, em nome do amor e da união, se abraçar e se reconhecerem como irmãos. E a outra frente é olhar para as situações mais desafiadoras do mundo, para as maiores dificuldades e agir. Por isso, chegamos hoje para dar mais um passo na nossa missão”, explica Wagner.

Neste primeiro momento, o projeto Órfãos do Congo vai apoiar o trabalho de pequenos orfanatos já existentes nas regiões de Bukavu e Goma para conseguir ampliar o número de acolhimento das crianças com a oferta de moradia, alimentação, educação, lazer e segurança.

A República Democrática do Congo está localizada na África Central, tem o francês como idioma oficial, são aproximadamente 86 milhões de habitantes, sendo que um terço da população vive na extrema pobreza e uma em cada três pessoas vive em uma insegurança alimentar severa. O país é marcado por conflitos armados e crianças abandonadas nas ruas sem os pais, muitos deles mortos pela violência.

“A situação é muito difícil. A guerra tem impacto direto na vida destas crianças. Nós vemos crianças de todas as idades, inclusive bebês, pelas ruas, abandonadas. Eles estão sem comida, sem amparo, vivendo sem futuro”, descreve Maick Mutey, líder Ubuntu e um dos colaboradores da FSF in loco no Congo.

A República Democrática do Congo será o quinto país no continente africano em que a FSF passa a desenvolver projetos de ajuda humanitária, além das ações no Brasil. Atualmente, são 21 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade acolhidos e mantidos com a união de mais de 16 mil padrinhos e voluntários da causa humanitária. A instituição mantém centros de acolhimentos e transforma vidas oferecendo alimentação, formação profissionalizante, educação e construção de casas. Assim como nos demais, Órfãos do Congo será mantido por doações únicas e, principalmente, pelo apadrinhamento que garante a continuidade e a sustentabilidade de todos os projetos FSF.

“Todos podem ajudar de alguma maneira. Seja pela contribuição de recursos, seja pela divulgação dos trabalhos da FSF ou como voluntário. O primeiro passo é saber e entender que existe uma realidade que precisa da nossa ação, do nosso movimento de amor, para ser transformada”, conclui o fundador-presidente.

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