O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dissolveu o gabinete de guerra, instaurado no início do conflito contra o Hamas, na Faixa de Gaza, disseram autoridades de Israel nesta segunda-feira (17).
A medida acontece cerca de uma semana após a saída do ex-general Benny Gantz do gabinete. Líder da oposição, ele assumiu uma das cadeiras do conselho logo no início da guerra, em outubro de 2023. Ao renunciar, Gantz cobrou publicamente eleições no país e criticou Netanyahu por impedir o avanço “rumo a uma verdadeira vitória”.
Agora, segundo as autoridades – que falaram com a Associated Press em condição de anonimato –, o primeiro-ministro israelense vai realizar fóruns menores com alguns ministros para receber informações e indicações sobre o conflito em Gaza.
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que participaram do gabinete de guerra, devem continuar auxiliando Netanyahu nas questões relacionadas à guerra. Membros do gabinete de segurança, que se opõem a acordos de cessar-fogo, também devem continuar participando das reuniões.
O gabinete de guerra foi formado nos primeiros dias do conflito contra o Hamas, quando Gantz, líder do partido da oposição, de centro, se juntou à coligação de Netanyahu em uma demonstração de unidade após o ataque de 7 de outubro.
O primeiro-ministro de Israel tem sido pressionado internacionalmente e por grupos, como o do ex-general, para buscar um acordo que priorize a liberdade dos reféns que ainda estão sob o poder do Hamas.
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