Mourão articula parceria entre Ministério da Saúde e Governo do Estado para construção do Hospital do Câncer na Baixada Santista

A unidade contaria com capacidade para atender os nove municípios da região e teria um aporte estimado em R$ 60 milhões

 Na última semana, Brasília foi palco de uma importante reunião, entre o deputado federal Alberto Mourão (MDB/SP), o Diretor de Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), do Ministério da Saúde, Aristides de Oliveira, e técnicos do órgão. Durante o encontro, foi abordada a necessidade da construção do Hospital Regional Oncológico da Baixada Santista.

Com um investimento estimado em mais de 60 milhões de reais, para uma unidade que atenda as nove cidades da Baixada Santista, com mais de 150 leitos, o deputado federal busca viabilizar uma pactuação entre a Prefeitura de Praia Grande (SP), o Governo do Estado e o Ministério da Saúde.

“Vou direcionar parte considerável de minhas emendas parlamentares nos próximos anos para tornar realidade o Hospital Regional Oncológico, no entanto, precisamos trabalhar por um pacto em prol da saúde na Baixada para garantir a construção e a manutenção deste equipamento tão importante”, disse o parlamentar.

Segundo o diretor da SAES, é possível o aumento do teto de gastos, em alta e média complexidade de saúde na região, com o novo equipamento. “Um novo hospital regional, dedicado ao tratamento do câncer, pode necessitar de uma revisão no Teto MAC. Pactuado com os entes, é importante pedir o apoio do Ministério e do Estado também para garantir recursos. Muitos municípios não consideram seus Estados e vão direto ao Ministério, e isso não se sustenta a longo prazo”, pontuou Oliveira.

A reunião também discutiu o custeio dos serviços de saúde e dos profissionais que atuarão no hospital após a conclusão da obra. “Além do acordo de recursos federais, é essencial promover o trabalho local no estado para reconfigurar a região. Isso se alinha com nossa política, que enfatiza a importância do eixo de regionalização para a atenção especializada. Afinal, não há solução para a média e alta complexidade sem uma abordagem neste sentido, uma vez que as demandas dos pacientes nunca são resolvidas eficazmente quando não consideramos esta etapa”, complementou o diretor da Secretaria.

De acordo com o deputado, que é membro da Comissão que analisa o Orçamento da União que será votado pelo Congresso até dezembro, já foram iniciados diálogos com o Governo Estadual. “O Estado também tem que participar e ajudar a instituir o recurso do custeio na região, até porque não tem orçamento suficiente para isso em todo o território nacional”, concluiu Mourão.

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