Mais de 30 pessoas recebem atendimento psicológico gratuito com o projeto ‘Escuta Solidária’

“Tenho alguns problemas e gostaria de ter alguém para me escutar. Nunca fiz terapia e achei importante vir e cuidar de mim.” Com essa frase da moradora Renata Paiva, o projeto ‘Escuta Solidária’ confirma o seu sucesso .

 Na Praça 22 de janeiro, no Gonzaguinha, ao ar livre, bem próximo de onde, há tempos, padre José de Anchieta realizava missões e milagres, em São Vicente, começaram os plantões psicológicos para os cidadãos, de forma gratuita. Gente que, infelizmente, não tem condições de custear um acompanhamento com terapeuta, mas que, como qualquer outra pessoa, precisa de tratamento, muitas vezes.

 As 31 pessoas atendidas na manhã de sábado reservaram cinquenta minutos do dia para conversar com os 11 psicólogos voluntários do projeto, entre 9h e 12h.

 A saúde mental tem sido uma das pautas mais importantes abordadas na sociedade atualmente. No entanto, ainda há quem despreze o bem-estar mental do próximo. Por isso, o Fundo Social de Solidariedade de São Vicente, com a colaboração dos profissionais voluntários, deu um show de humanização, trazendo o assunto à tona e dando a atenção que ele precisa.

 Uma das psicólogas presentes era a presidente do FSS-SV, Thaynã Carneiro, que também conversou com a população. “Eu amei e tenho certeza de que salvamos muitas vidas. As pessoas precisam conversar, desabafar, porém, sofrem com a falta de acesso às terapias. Hoje rompemos isso”, disse ela.

 Quem também marcou presença no evento foi o prefeito Kayo Amado. Ele apontou que ações desse tipo fazem dos locais públicos, espaços vivos. “A pandemia nos trouxe grandes dificuldades para lidar com nós mesmos, nossas famílias e na sociedade. Então, parabéns a todos que participaram dessa ação muito bonita aqui em São Vicente”, comentou.

 Um dos voluntários, Emerson Coutinho, diz que as pessoas que comparecem aos atendimentos precisam de um acolhimento. “Esse primeiro atendimento que fazemos já gera bons resultados. É um trabalho psicoeducativo, que ajuda muitas pessoas que se encontram em conflito interno”, explica.

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