Livro esmiúça histórias e influências culinárias de Santos

“Santos Tem Sabor de Quê? Histórias e Tradições Culinárias da Cidade”, de Paula Azenha, será lançado em 3 de abril, na Open House Idiomas. Autora também ministrará palestras em espaços da Zona Noroeste e morros e doará exemplares às secretarias municipais de Educação e Cultura de Santos

A produtora cultural e diretora do Santos Film Fest – Festival de Cinema de Santos, Paula Cristina Cagnani Fernandez Azenha, lançará o livro “Santos Tem Sabor de Quê? Histórias e Tradições Culinárias da Cidade”, no próximo dia 3 de abril, às 19h30, na Open House Idiomas, no Gonzaga, em Santos. Haverá ainda welcome night coffee para os presentes.

Em “Santos Tem Sabor de Quê? Histórias e Tradições Culinárias da Cidade”, a autora conduz o leitor a um panorama da culinária santista, às suas diferentes raízes que fazem da cultura da Cidade algo peculiar e ao mesmo tempo herdeira de vários povos e nações.

“A gastronomia pode ser considerada um elemento cultural, já que cada cultura traz um código de hábitos alimentares diferentes, privilegiando alguns alimentos ou até proibindo outros. Tais características também podem diferenciar e distinguir um povo a partir de fatores sociais, geográficos, ambientais, econômicos e históricos”, afirma Paula Azenha.

Em seu primeiro título, Paula trata das influências de diversas partes do mundo e dos povos originários brasileiros que resultaram em estabelecimentos e jeitos de encarar a culinária bem peculiares de Santos.

“Este livro é a concretização em palavras de um amor de longa data. Sim, eu amo comer. Desde pequena. Nunca fui enjoada, sempre comi de tudo. Porém, mais do que alimentar o meu corpo, a comida alegra a minha alma e emociona o meu coração. Não tem nada mais agradável para mim do que experimentar um novo sabor,   conhecer um novo café com o meu companheiro de vida André (Azenha). Preparar um almoço em família ou um jantar entre amigos me deixa empolgada. A partilha do alimento sempre teve um significado especial para mim. Tem coisa melhor do que comer à mesa e ‘jogar conversa fora’? Se não é uma característica intrínseca da minha personalidade, certamente ela foi reforçada pelos hábitos familiares”, explica a autora em texto introdutório do livro. “…para mim, comida é arte, é cultura, é prazer, é lembrança, é amor”.

Publicado por Cinezen Edições Literárias, o livro foi contemplado no nono Concurso de Apoio a Projetos Culturais Independentes no Município de Santos (Facult) e tem o objetivo de democratizar o acesso às informações deste histórico de tradições. Por isso, será vendido ao valor simbólico de R$ 20, na noite de lançamento.

Sobre a autora

Paula Azenha, mineira de nascimento e italiana de criação, pois morou na “Velha Bota” dos sete aos 17 anos, professora de italiano e que cursou a universidade em Florianópolis, em Santa Catarina, teve contato com a mais variada gama de pratos, jeitos de encarar a culinária e a gastronomia, viveu culturas totalmente diferentes. Do torresmo e a cachaça de Minas Gerais à massa, ao vinho e ao cannoli do país europeu, passando pelos peixes e os drinques catarinenses.

Paula chegou a Santos em 2012. Rapidamente se adequou à terra santense, passando a amar o pão de cará, conhecendo e degustando vários sabores santistas.

Na Baixada Santista, tornou-se produtora cultural e diretora dos festivais de cinema Santos Film Fest – Festival de Cinema de Santos, Mostra Cine Brasil Cidadania e Cine Geek HQ Santos, e do fórum cultural Culturalmente Santista. Eventos que transitam por todas as linguagens artísticas. Mas jamais esqueceu, ao participar ou organizar projetos ligados às artes, de lembrar que a gastronomia deveria estar presente. Seus olhos brilham quando se refere ao tema.

“E a culinária não é uma forma de arte? Afinal, certos pratos nos fazem transcender, nos levam a lugares inimagináveis e, da mesma maneira que ocorre com o cinema, acabam sendo ‘janelas para o mundo’”, declara Paula.

Itinerância e distribuição de livros:

Paralelamente ao lançamento, haverá palestras sobre o tema do livro na Associação Projeto Tia Egle, na Zona Noroeste, e na Sociedade de Melhoramentos do Monte Serrat. Além disso, serão entregues exemplares nas Secretarias Municipais de Educação (para distribuição em escolas públicas municipais) e de Cultura (para distribuição em bibliotecas públicas municipais).

“Dessa maneira, cumprimos com o nosso ideal de democratizar o acesso às informações deste livro”, reitera a escritora.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*