Guerra da Ucrânia: mercenário russo se volta contra exército de Putin

O chefe do Grupo Warner, de mercenários apoiadores do Kremlim, Yevgeny Prigozhin, protagonizou um desentendimento com o governo russo nesta sexta-feira (23). Com o conflito, parte dos combatentes da organização paramilitar se mobilizou e partiu em direção à sede do governo, em Moscou.

 Segundo autoridades locais, o aliado de Vladimir Putin passou a instigar um motim contra o Kremlim. Em uma rede social, Prigozhi declarou guerra ao ministro da Defesa da Rússia: “O Conselho de Comandantes Wagner tomou uma decisão , mal trazido pela liderança militar do país deve ser interrompido.

 Eles negligenciam a vida dos soldados. Aqueles que destruíram hoje nossos homens, que destruíram dezenas, dezenas de milhares de vidas de soldados russos, serão punidos.

Somos 25 mil e vamos descobrir por que o caos está acontecendo no país. Todos que tentarem resistir, nós os consideraremos um perigo e os destruiremos imediatamente, incluindo quaisquer postos de controle em nosso caminho.

 Peço a todos que mantenham a calma, não cedam às provocações e permaneçam em suas casas. O ideal é que aqueles que estão no nosso caminho não saiam.

A justiça no Exército será restaurada. Este não é um golpe militar. É uma marcha por justiça”, afirmou em comunicado o combatente. O rapaz ainda disse que o governo russo mentiu e omitiu fatos da população e acusou o Kremlim de ordenar que dois mil corpos fossem escondidos para não mostrar as perdas. “A guerra não era necessária para desmilitarizar ou desnazificar a Ucrânia principal argumentação de Putin.”

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