Gravadora sueca chega ao Brasil de olho em funk, sertanejo e até o trap

“O Brasil se encaixa em nosso modelo de negócios: fornecer financiamento e suporte ao crescimento, enquanto permanecemos 100% independentes”, diz Laura Monzonis, gerente sênior de A&R da Snafu (Snafu/Raphael Rolim)

A gravadora sueca Snafu Records desembarca oficialmente no Brasil, trazendo a promessa de um modelo diferente para artistas independentes e apoio financeiro sem que eles precisem vender seus direitos autorais.

Com um investimento previsto de cerca de 10 milhões de dólares até 2025, a Snafu planeja atrair nomes do cenário nacional e expandir seu catálogo de artistas por aqui.

Conversas preliminares com nomes como Seu Jorge, Alok e Vitor & Léo, além da equipe de Marília Mendonça, já estão acontecendo, mas nenhum contrato foi firmado até o momento.

Entre os parceiros financeiros da Snafu está Björn Ulvaeus, ex-integrante do lendário grupo ABBA e fundador da empresa de entretenimento Pophouse (do mesmo grupo controlador da Snafu), que recentemente adquiriu a marca, catálogo e propriedade intelectual da banda Kiss por cerca de R$ 1,5 bilhão.

Esse investimento no país ocorre em um momento em que o setor musical está cada vez mais dominado por grandes plataformas, como TikTok e Spotify, que já transformaram a forma de consumir e monetizar música. Os artistas que mais se destacam hoje são aqueles que conseguem emplacar uma música viral na plataforma de vídeos chinesa.

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