O mercado de crédito está em alta no país em função dos juros baixos. Aproveitando esse momento, a FRAM Capital amplia suas áreas de atuação e passa a atuar fortemente nesse mercado. Fundada em 2008 por executivos com passagem pelo Banco Santander, a Fram Capital nasceu como gestora de recursos independente. Mas, nos últimos dez anos, expandiu seus negócios para além da gestão de patrimônio, adentrando no mercado de câmbio e futuros, além de prestar assessoria para fusões e aquisições e estruturar operações de private equity. Em 2021, em função dos juros baixos, a FRAM Capital entendeu que os ativos de crédito privado passaram a ser alternativas interessantes de rentabilidade – muito superior ao dos títulos públicos e começou a atuar nesse ramo.
O foco do grupo é identificar oportunidades assimétricas que o mercado está a oferecer. “Nós fazemos negócios com dois grupos distintos de empresas. O primeiro grupo é formado por companhias endividadas de médio ou grande porte, mas com menor risco de inadimplência e/ou com plano de recuperação judicial já devidamente homologado. Pagamos, evidentemente, um valor abaixo do valor de mercado do ativo, mas não é aqui que damos a famosa canelada. O segundo tipo de negócio que fazemos é identificar e negociar com empresas ou credores que sofrem por uma questão conjuntural de curto prazo, o que faz com que tenhamos a oportunidade de adquirir o crédito por um valor extremamente convidativo pagando à vista”, afirmou o HEAD da área de crédito da FRAM Capital, Daniel Gonzalez.
A FRAM Capital, por meio de seus fundos de crédito, negociou mais de R$ 50 milhões em 2021 e 2022. “Aqui na FRAM nós entendemos que o risco é majoritariamente determinado pelo preço do ativo, ao contrário do entendimento predominante no mercado de que é a volatilidade que determina o risco do ativo”, explicou Gonzalez.
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