Excesso de veículos é sonho para direção da Dersa

Em reunião intermediada por Paulo Corrêa Jr na sede da Dersa , com vereadores e a diretoria da empresa, o diretor de operações João Luiz Lopes assumiu que seu sonho é dizer num futuro próximo que a fila para a travessia está grande por excesso de veículos, mas que ultimamente o problema está na deficiência das embarcações.

Junto ao presidente da companhia, Milton Roberto Persoli, o diretor de operações mostrou cada detalhe do trajeto Santos/Guarujá e respondeu todas as dúvidas existentes. Um dos pontos elucidados foi quanto ao número de embarcações ideais, que são sete em funcionamento e uma reserva.

Segundo os técnicos, não tem como ser mais que isso, pois existem apenas seis gavetas, dessa forma duas embarcações ficariam aguardando no meio do canal para atracarem. O que é impossível, pois existe o trânsito natural de navios naquela área. “Temos uma constância de 20 horas por dia de operação das balsas, mas devido à movimentação dos navios que atrapalha a circulação das balsas, temos um índice diferenciado dos demais lugares”, explicou Lopes.

O monitoramento da demanda é feito de hora em hora, minuto a minuto, por isso, segundo o presidente, é uma lenda que só existem quatro embarcações. Não há motivos para funcionamento em força máxima se o número de usuários em determinado momento pode ser feito com um número menor de balsas, não há necessidade de forçar as outras.

Além disso, Milton Persoli, explicou como funciona a fiscalização da marinha que acontece três vezes por semana e também causa impacto na operação de travessia. Todas as balsas são vistoriadas em prol da segurança dos usuários. “Não vamos e podemos abrir mão disso, afinal, estamos transportando vidas dentro daquelas embarcações”, pontuou o presidente.

 CICLISTAS

Corrêa Jr questionou se existe algum projeto para resolver problemas no fluxo. O diretor de operações trouxe à tona uma situação que não chega ao conhecimento de todos, a travessia de ciclistas.

Hoje as bikes embarcam junto com os carros, não pagam nenhuma tarifa, mas não tem disciplina alguma. Ele explicou que muitos invadem as balsas e se sentem no direito de atravessar a qualquer momento, atrapalhando todo o fluxo.

Uma das sugestões é que seja criado um embarque especifico aos ciclistas, por exemplo, de 20 em 20 minutos. Segundo Lopes, isso resolveria grande parte desse problema.

REMODELAÇÃO DA PONTA DA PRAIA

Em 2019 a companhia recebeu as primeiras informações quanto aos projetos. Foram divulgadas a todos os presentes as duas sugestões para as obras de remodelação da Ponta da Praia. A prefeitura de Santos ainda não deu nenhuma resposta oficial à Dersa, para se manifeste e dê um parecer.

Mas, Milton Persoli, destacou que essas obras não podem ter nenhum impacto na travessia de balsas e é pra isso que eles vão trabalhar junto ao município. “Nosso olhar é com relação a desempenho de entrada e saída da balsa. O restante é um projeto da prefeitura, não é nosso”, ressaltou o diretor presidente.

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