Estado Islâmico reivindica responsabilidade por ataque em Moscou

O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta sexta-feira, 22, o ataque executado em uma casa de espetáculos em um subúrbio de Moscou, no qual pelo menos 60  pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas. segundo as autoridades russas.

 Combatentes do EI “atacaram uma grande concentração  nos arredores da capital russa, Moscou”, informou o grupo em um comunicado, divulgado pelo Telegram.  Unidades especiais da Guarda Nacional russa (Rosgvardia) estão trabalhando no local do ataque e estão “procurando” pelos autores, acrescentou este órgão no Telegram.

O  Ministério das Relações Exteriores atribuiu a “um atentado terrorista sangrento” a tragédia, que ocorreu em um auditório de Krasnogorsk, um subúrbio no noroeste da capital russa.

Há duas semanas, a embaixada dos Estados Unidos na Rússia havia alertado seus cidadãos sobre planos “iminente” de “extremistas” para “atacar grandes concentrações em Moscou, incluindo shows”.

A Rússia já foi alvo de inúmeros ataques, cometidos por grupos islamistas, e ataques a tiros sem motivos políticos ou atribuídos a desequilibrados. Em 2002, um grupo de combatentes chechenos fez 912 pessoas reféns no teatro moscovita de Dubrovka para pedir a retirada das tropas russas da Chechênia.

Essa tomada de reféns resultou em uma intervenção das forças especiais e na morte de 130 pessoas, quase todas sufocadas pelo gás usado pelos militares.

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