Que desafios se apresentam para crianças, jovens, famílias e educadores? Que portais do espaço-tempo estão sendo ou poderão ser por eles acessados, à medida em que o planeta se torna cada vez mais interdependente e frágil, e o futuro enfrenta perigos, mas também promessas? A educadora Lúcia Teixeira, também presidente da Universidade Santa Cecília, fala das várias possibilidades que estão e poderão ser vividas, da nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e com as futuras gerações. “Tudo é aprendizado, alguns mais duros, outros mais fáceis. Envolvidos pela aridez das notícias atuais, pelo medo e por uma epidemia que retém parte de nossas crianças, jovens, famílias e educadores em suas casas, precisamos fazer com que todos encontrem forças internas para lutar e não desistir do presente e futuro”.
No livro “Caminho para ver estrelas”, lançado em 2019 (coedição Cortez e Unisanta) a escritora convida o leitor a pensar e a ultrapassar fronteiras interiores, viajar em universos múltiplos, paralelos, sem limites, ao lado de personagens de diferentes épocas. O livro faz parte da Trilogia do Tempo, que reúne também os infantis “O segredo da longa vida” e “Tudo é possível”.
A história começa em 2020, em uma cidade praiana do Brasil. Todos os jovens do local acordam infectados com uma misteriosa epidemia: perderam a capacidade de imaginar, de ter desejos, de criar e de acreditar em si mesmos. Não conseguem mais enfrentar frustrações. A cidade está em quarentena e eles passam a viver nesse dia em universos paralelos, que dão origem a histórias diferentes no espaço-tempo. Conseguirão sobreviver, superar desafios, recuperar a imaginação, a criatividade e encontrar a cura para a epidemia, que atinge no livro pessoas de todo o planeta e de todas as faixas etárias? A busca de significado para a vida e o valor da amizade e da solidariedade fazem parte da história, que guarda muitas coincidências com o momento atual do mundo.
Faça um comentário