A preocupação com a iminente demissão coletiva envolvendo cerca de 1.400 trabalhadores da empresa Poupafarma no litoral paulista levou a diretoria do Sindicato, através do departamento jurídico, a tomar as medidas cabíveis a fim de garantir todos os direitos dos trabalhadores que, nos últimos tempos, vêm sendo vilipendiados como, por exemplo, o não pagamento dos vales refeição e salarial, não recolhimento do FGTS e suspensão temporária do plano de saúde, prejudicando tratamos que não podem ser interrompidos.
Diante dos constantes deslizes dos empregadores, chegando até a se esquivar do diálogo, o departamento jurídico do SINPRAFARMAS acionou o Ministério Público do Trabalho, em caráter de urgência, com o intuito de intermediar o impasse. “Nossa entidade de classe começa a agir a partir do momento em que os quesitos acordados em nossa Convenção Coletiva são desrespeitados. Já questões estruturais da empresa como a falta de remédios nas prateleiras não nos cabe interferir” – lembra o presidente do Sinprafarmas, Giovani Guimarães.
A omissão do setor patronal e informações desencontradas que circulam pela base há muito tempo são fatores preocupantes porque pretendem desmobilizar os trabalhadores. Ainda de acordo com Guimarães, “lamentamos muito o que está ocorrendo e procuramos, na medida de nossas possibilidades, ajudar a categoria também nessa hora aflitiva. O fechamento desses postos de trabalho preocupa e, sobretudo, atuaremos com extremo rigor no sentido de que todos possam receber cada centavo devido pela empresa caso as demissões se concretizem”.
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