
A gestão de riscos tem ganhado cada vez mais espaço na rotina das empresas por seu papel decisivo na prevenção de perdas, proteção de ativos e continuidade das operações. O processo vai além do controle financeiro e inclui também aspectos jurídicos, operacionais, reputacionais e estratégicos, todos com potencial de impactar diretamente a estabilidade do negócio.
A advogada empresarial Mayra Saitta, do escritório Saitta Advocacia, reforça que o setor jurídico exerce uma função estratégica nesse cenário. A atuação preventiva, segundo a especialista, não se limita a evitar litígios: envolve também o alinhamento da empresa às normas vigentes, a estruturação de contratos sólidos e a implementação de políticas internas que reduzam vulnerabilidades. “O acompanhamento das mudanças regulatórias e a análise dos riscos legais ajudam a embasar decisões com mais segurança e previsibilidade”, explica.
Para minimizar exposições e garantir conformidade, a especialista recomenda ações práticas: manter uma assessoria jurídica ativa, revisar contratos com fornecedores, colaboradores e clientes, adotar políticas de compliance e contar com suporte contábil especializado para cumprir obrigações fiscais, trabalhistas e societárias.
De acordo com Saitta, antecipar possíveis problemas é o que garante resiliência diante de cenários adversos. Uma gestão de riscos bem estruturada permite respostas rápidas, decisões mais conscientes e maior preparo para proteger a operação e a reputação da empresa. “Mais do que um diferencial competitivo, é uma necessidade para empresas que querem se manter ativas e sustentáveis no longo prazo”, conclui.
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