Com aquecimento do mercado da faxina, Embraps é opção de profissionalização

Salários podem chegar a R$ 2,3 mil; interessados devem apresentar currículo no Centro Público de Emprego e Trabalho de Santos

A profissão de faxineiro foi a que mais cresceu em um ano até o mês de maio de 2022. Ao todo, a categoria corresponde a 6,15% de todas as vagas com carteira assinada geradas no período, um total de 2,66 milhões. As informações são do levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, a pedido do portal G1.

Segundo o diretor da Embraps, Rodolfo Quaresma, com a reabertura dos setores econômicos pós-pandemia, a demanda por serviços aumentou, assim como os de faxina. Consequentemente, são criadas mais vagas de emprego.  “Isso também colabora para a profissionalização do setor. As pessoas buscam hoje em seus empreendimentos e lugares que frequentam uma higienização melhor e por consequência mais profissional, situação que também colabora para o aquecimento de vagas na área”, explica.

Por isso, a profissionalização por meio de um serviço terceirizado é um caminho não só pelo aprimoramento de habilidades, mas também pelas garantias desta modalidade empregatícia.

“Por trás dos nossos colaboradores no posto de serviço, existe  todo um respaldo da empresa, da área operacional através dos supervisores em visitas frequentes, administrativa, de segurança e saúde e atendimento ao cliente, que no caso, trata os problemas diretamente conosco sem se indispor com eles que estão na execução”, explica Quaresma.

Ainda de acordo com o diretor, profissionais que prestam serviços em um posto que precisa diminuir ou encerrar os serviços são realocados para outro posto por meio da empresa terceirizada.

“Temos muitos funcionários conosco há 20, 25 anos que trabalham mais tranquilos com essa garantia. Também estamos sempre buscando no mercado, benefícios como plano de saúde, odontológico, auxílio funeral, entre outros, para nossos colaboradores e ‘brigando’ por preço para poder trazer mais tranquilidade e coisas boas a eles”, afirma.

Processo de profissionalização

A Embraps hoje conta com 550 profissionais trabalhando diretamente na área operacional da limpeza, com uma política objetiva para que todos, sem exceção, passem por treinamento. Além do treinamento teórico e prático para novos contratados, os funcionários que já estão na casa devem passar anualmente por um curso de reciclagem.

“O mundo da limpeza é amplo e, por isso, é necessário entender a diferença dos produtos, efetividade de cada um, diluição, entre outras coisas. Soma-se a isso o ‘mundo’ dos maquinários, equipamentos, técnicas de limpeza… são diversas situações e cenários que são conversados e passados para torná-los profissionais na área”, explica o diretor.

Além disso, é garantida a segurança e saúde dos funcionários por meio da instrução do uso correto de EPIs (equipamento de proteção individual), ergonomia, entre outras coisas.

Para as empresas, as vantagens são diversas, comenta Quaresma, já que a função é terceirizada para a Embraps. Por isso, faltas, afastamentos, férias e qualquer ausência são repostas pela área operacional. Assim, o cliente não sofre desfalques na continuidade dos serviços e evita ‘dores de cabeça’.

“Do ponto de vista financeiro, o cliente não se preocupa com processos trabalhistas, condenações, defesa, rescisão, multa de FGTS e é comprovado que a médio/longo prazo o seu custo é menor do que contratar diretamente… tudo é de nossa responsabilidade. Se o colaborador não estiver adaptado ou prestando bom serviço, o supervisor responsável pelo posto estará acompanhando e conversando com o cliente para acertar eventual substituição de mão de obra”, finaliza Quaresma.

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