Com 30% de ocupação Santos desativa leitos covid-19

Com ocupação de leitos de campanha municipais em torno de 30% (clínica médica e UTI), o município de Santos reorganiza a estrutura de atendimento hospitalar voltada à covid-19, com o fechamento das vagas criadas temporariamente nas UPAs Central e Zona Leste. Vale ressaltar, no entanto, que caso haja necessidade, esses leitos poderão ser reativados.

Nesta terça-feira (20), 40 leitos (20 de enfermaria e 20 de UTI) criados na UPA Central em abril foram desativados. Foram realizadas 400 internações até o último dia de funcionamento. No próximo dia 30, será a vez da UPA Zona Leste retornar à sua vocação inicial de unidade de pronto atendimento, com o encerramento de 25 leitos (5 de enfermaria e 20 de UTI), nos quais foi possível realizar 328 internações desde março.

Santos  optou pela criação dos leitos de campanha em estruturas de saúde já existentes, de forma que, após o seu uso, toda a infraestrutura como a rede de gases medicinais instalada e os equipamentos seguisse à disposição da rede municipal de saúde.

O prefeito Rogério Santos destacou que se trata de uma estratégia adotada desde o ano passado com a abertura de leitos da estrutura da Saúde. “Estamos desativando, mas rapidamente já podemos ativar os leitos, se necessário. Isso está sendo feito graças aos bons números que apresentamos. No pior momento da pandemia tínhamos 420 leitos de UTI. Hoje baixamos para 335 leitos, com 47% de ocupação. É um número muito bom”.

Segundo lembrou o prefeito, o índice de ocupação dos leitos da rede pública sempre se manteve, proporcionalmente, abaixo do percentual dos leitos da rede privada. “Temos que pensar nos equilíbrios financeiro e orçamentário, mas ressaltando que esses leitos podem ser reativados rapidamente. Hoje vivemos um outro momento da pandemia. A realidade é outra, e a Prefeitura precisa adequar o número de leitos a essa realidade”.

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