CETESB AFIRMA QUE CAVA NÃO TRAZ RISCO A POPULAÇÃO

Representantes de empresas e movimentos que discutem a Cava Subaquática, instalada no Canal Piaçaguera, em Cubatão, compareceram hoje (26/02) na comissão conjunta de Assuntos Metropolitanos e Municipais (CAMM), e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), na Assembleia Legislativa.

A comissão foi presidida pelo deputado Roberto Tripoli (PV), que é presidente da CMADS, junto com o deputado Paulo Corrêa Jr (PATRI), que preside a CAMM.

Além da companhia estiveram presentes o gerente geral de Portos da VLI, Alessandro Gama, e o diretor executivo de produção da Usiminas, Américo Ferreira Neto, que falaram em nome de suas empresas. Estavam presentes também linhas oposicionistas ao assunto, como integrantes do movimento Cava é Cova e o professor do departamento de ciências da Unifesp, Ronaldo Torres.

A reunião

Os representantes da Cetesb esclareceram os questionamentos em relação a Cava Subaquática, segundo Bevilacqua foram anos de estudo para decidir a instalação da Cava, defendendo que o material deve ficar confinado e não pode ter como destino o oceano, por conta do seu nível de risco de contaminação.

Além disso, Tremaroli garante que do ponto de vista técnico da companhia, ele foi considerado o melhor projeto para a colocação do sedimento de dragagem do canal e esta prática é usada em diversas cidades mundo afora.

Outro esclarecimento importante que ocorreu na comissão foi dado pelos representantes da VLI e da Usiminas, eles afirmam que não intenção, nem projeto, de novas Cavas serem construídas.

Já os movimentos que fazem oposição à Cava trouxeram suas preocupações em relação a fauna e flora local, os pescadores que ali trabalham e o sobre a sinalização que existe hoje no entorno da instalação.

Próximos Passos

“Acredito que o que aconteceu aqui hoje foi de extrema importância para darmos andamentos nas tratativas em relação ao assunto da Cava Subaquática. Ouvimos os esclarecimentos trazidos pela Cetesb, VLI, Usiminas e também já ouvimos os movimentos que fazem contraponto ao projeto. Acredito que viabilizar esse diálogo é a melhor maneira para chegar em uma solução.”, contou o deputado.

Além disso, Corrêa Jr afirma que essa pauta não se encerra por aqui. Mais dados foram pedidos à Cetesb e em breve novas reuniões sobre o assunto serão agendadas.

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