Casos de síndrome respiratória aguda grave caem

Os casos e óbitos notificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) tiveram queda na semana epidemiológica 50, de 6 a 12 de dezembro, mas continuam acima do patamar registrado em outubro. O Boletim Infogripe, divulgado pela a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pondera que a ocorrência de ambos continua muito alta e classificada como na “zona de risco”.

O estudo informa que, em sete capitais, os números apontam tendência moderada (mais de 75% de chances) ou forte (mais de 95% de chances) de crescimento no número de casos. São elas: Goiânia, Maceió, Salvador, Campo Grande, Boa Vista, Manaus e Brasília.

Após um período de crescimento de casos, Aracaju, Belo Horizonte, Cuiabá, João Pessoa, Palmas, Porto Velho, São Luís e São Paulo apresentam tendência de estabilidade nas ocorrências da doença, enquanto Rio de Janeiro e Curitiba apresentam sinais moderados de queda (75% de chances).

O boletim alerta que Porto Alegre e Recife têm “sinais de subnotificação ou aumento significativo no atraso de digitação de casos no Sivep-Gripe há algumas semanas”. Os pesquisadores responsáveis pela análise consideram que os indicadores das duas capitais não são confiáveis para tomada de decisão neste momento.

Nas demais capitais, a tendência verificada nesta semana epidemiológica manteve tendência de queda ou estabilidade que já vinha ocorrendo nas semanas anteriores. É o caso de Fortaleza, Vitória, Florianópolis, Rio Branco, Macapá e Teresina.

Ainda que o boletim aponte tendência de estabilidade ou queda em um grupo considerável de capitais, 21 estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com tendência de alta em seu território.

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