Câmara de Mogi apela por implantação do Bom Prato em Jundiapeba

Durante a sessão ordinária no Plenário Ver. Luiz Beraldo de Miranda, da Câmara de Mogi das Cruzes, os vereadores que pertencem à bancada do PSD na Casa de Leis, Edson Santos, Milton Lins da Silva (Bi Gêmeos) e Otto Rezende, apresentaram uma moção de apelo ao Governador do Estado de São Paulo, João Dória, para a implantação de uma nova unidade do Programa Bom Prato no município, desta vez no Distrito de Jundiapeba, dada a vulnerabilidade da população em meio à pandemia e o número de habitantes desta localidade, que ultrapassa mais 50 mil munícipes.

De acordo com os parlamentares, o Distrito de Jundiapeba já dispõe de um prédio pronto e inaugurado com todas as adequações necessárias para atender ao Programa Bom Prato (na esquina da Avenida João de Souza Branco com a Rua Dr. Francisco Soares Marialva), criado com o objetivo oferecer à população de baixa renda refeições saudáveis, de alta qualidade e a custo acessível.

Além disso, desde o início da pandemia o Programa Bom Prato tem sido utilizado como umas das principais estratégias do Estado para garantir a segurança alimentar à população vulnerável, uma vez que são oferecidas refeições ao custo de apenas R$ 1,00 e gratuitamente para as pessoas em situação de rua cadastradas nos serviço de assistência social.

“Sabemos a diferença que o Bom Prato tem feito na vida de muita gente. Pessoas que não tem dinheiro para tomar café ou levar uma marmita procuram o Bom Prato pelo valor da refeição. Precisamos de todo apoio para inaugurar a unidade de Jundiapeba. A Prefeitura construiu e entregou o prédio, agora só falta inaugurar e colocar para funcionar”, cobrou o parlamentar Edson Santos.

Diante da importância do Programa, os vereadores cobram a ampliação do Bom Prato, com a implantação de uma unidade em Jundiapeba, levando em consideração, inclusive, o agravamento da pandemia COVID-19, já que Mogi das Cruzes adotou a “Fase Crítica”, conforme Decreto n° 19.957 de 19 de março de 2021, com recomendações mais restritivas que a fase emergencial do Plano São Paulo.

O documento cita ainda, que durante a “Fase Crítica” não está autorizado o funcionamento de alguns comércios, dentre outras atividades e serviços essenciais, o que faz com que diversas pessoas fiquem sem trabalhar, assim como os pequenos comerciantes e profissionais autônomos não estão conseguindo gerar receita e renda e com isso podendo começar a faltar o básico, como alimentos nas casas de diversas famílias.

“Precisamos unir esforços para que as pessoas não passem fome, toda estratégia que atenda essa necessidade da população precisa ser ampliada neste momento”, defendeu Bi Gêmeos.

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