Brasileiras tentam reerguer seleção equatoriana de futebol feminino

Brasil e Equador fazem nesta sexta-feira (27) ,o primeiro de dois amistosos que encerram a temporada 2020 das seleções femininas. Mas nem todos os brasileiros presentes na Neo Química Arena, em São Paulo, fazem parte da equipe nacional comandada pela técnica sueca Pia Sundhage. Há um ano, a treinadora da seleção equatoriana é a paulista Emily Lima, que dirigiu o time canarinho por dez meses, entre 2016 e 2017. Ao lado dela, uma comissão com vários compatriotas, como a analista de desempenho Camila Lima.

Natural de Recife, Camila precisou de apenas duas semanas trabalhando com Emily, no ano passado, para ganhar a confiança da técnica. “A Rosana [lateral e atacante, medalhista olímpica pela seleção brasileira, hoje atleta do Palmeiras] estava com ela no Santos e fez a ponte entre a gente. Eu vinha de um estágio na Ferroviária e passei 14 dias com a Emily. Ela sempre foi muito solícita e aberta a falar sobre modelo de jogo, forma de pensar. Toda a oportunidade que deu de conversamos, acabei conseguindo deixar uma interrogação na cabeça dela”, recorda a pernambucana.

“Em outubro [do ano passado], a Emily perguntou se eu queria trabalhar com ela. Foi um misto de sentimentos grande. Eu era só uma menina que sonhava [trabalhar com futebol], que estudava bastante, e recebi o convite daquela que, para mim, é a melhor treinadora de futebol do Brasil. É uma responsabilidade e um prazer muito grande”, completa.

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