Bancos do jardim da praia de Santos contam a história do surfe

A história do surfe em Santos, cidade pioneira nesse esporte no Brasil, ganhou mais um capítulo .Os oito bancos que circundam o Monumento ao Surfista, nos jardins da Praia da Pompeia, ganharam encosto com três entalhes cada, mostrando a evolução das pranchas no país.

As peças foram instaladas pela Seserp (Secretaria de Serviços Públicos), sob os olhares atentos de Ronaldo ‘Gui’ Mesquita, o primeiro surfista santista a viajar para o Havaí, e Cisco Araña, primeiro surfista profissional de São Paulo – ele também é o idealizador da Escola de Surf, pioneira em território nacional, e da unidade voltada a pessoas com deficiência.

A ideia partiu do secretário Wagner Ramos, titular da Seserp, responsável pelo modelo, depois ampliada por sugestões de um grupo de surfistas. Também acompanhou a instalação das peças Flávio Pereira Morgado, coordenador técnico da Subprefeitura da Zona da Orla e Intermediária (Sup-ZOI).

Cisco diz que os entalhes nos bancos consolidam uma história de pioneirismos e união da comunidade dos surfistas. “A própria disposição dos bancos, no entorno da fonte onde está o monumento, já mostra essa união pelo esporte”, frisou, acrescentando que, “sem respeitar a história do surfe, não há futuro”. Ambos sonham em transformar em ponto turístico essa área, que engloba ainda o Monumento ao Surfista Osmar Gonçalves e a Escola de Surf.  

Os encostos foram confeccionados pela Marcenaria do Deserp (Departamento de Serviços Públicos), responsável também pelos entalhes, em um trabalho que se estendeu por duas semanas.

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