As bolsas de pesquisas são investimento no futuro do país, diz Luciana Santos ao assumir o MCTI

Engenheira comandará pasta que é responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia

Nesta segunda-feira (02), em Brasília (DF), Luciana Santos assumiu o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e ressaltou que a volta do programa de bolsa de estudo para pesquisa está entre as prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“As bolsas de pesquisas não podem ser tratadas como esmolas, mas como um investimento no futuro do país”, declarou, destacando que trabalhará para recompor o orçamento da ciência brasileira junto ao Congresso Nacional, incluindo a atualização da bolsa de pesquisa CNPQ e da CAPES, que, de acordo com ela, é essencial para a formação do capital humano. “Abraço o compromisso de trabalhar incansavelmente para que Ciência, Tecnologia e Inovação sejam pilar do desenvolvimento nacional”, complementou a ministra, que falou sobre a preocupação e a necessidade de viabilizar o acesso dos jovens às universidades e aos institutos de pesquisa.

Primeira mulher a ocupar o cargo, Luciana Santos apontou as dificuldades e a falta de oportunidade para as minorias, e garantiu que, em sua gestão, apresentará soluções de equidade. “Estamos cuidando para que meninas e mulheres tenham espaços assegurados na carreira científica e tecnológica”. Ela ainda citou a pandemia de covid-19, ressaltando que sem a ciência não teríamos vacina, e parabenizou a Fiocruz e Instituto Butantã, que são consideradas referências globais em pesquisa no país.

Para a ministra, também será prioridade o desenvolvimento de um sistema integrado tecnológico da Amazônia, com foco na biotecnologia e na preservação da região. Outro projeto é executar o reator nuclear brasileiro e fortalecer o programa espacial nacional, tendo em vista que o grande desafio é ter autonomia no espaço aéreo brasileiro.

A solenidade, realizada na sede do Ministério, contou com a presença de parlamentares, ministros do governo federal, ex-titulares da pasta, reitores de universidades e comunidade científica.

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