Os que se opuseram ao projeto de Máximo Kirchne,r líder do governo Alberto Fernández que tributa as grandes fortunas na Câmara dos Deputados da Argentina estão convencidos de que o tributo não será aplicado porque a Justiça o declarará inconstitucional.
“Com esse imposto o partido governante faz populismo tributário”, enfatizaram não só os representantes do Juntos pela Mudança, mas também alguns deputados que costumam acompanhar as iniciativas do governo, mas desta vez decidiram se opor.
“É muito provável que esse imposto, se aplicado, vá para a Justiç a, porque é muito claro que haverá bitributação com o IPTU, que tributa os mesmos bens, e são os mesmos contribuintes”, enfatizou o deputado Pablo Tonelli, do partido Proposta Republicana (Pro).
Todos os discursos da oposição previram o mesmo destino para o novo imposto: ele vai acabar na Justiça. Além disso, alertaram que vai assustar os investidores porque ameaça o capital privado.
“O governo está dando um tiro no próprio pé – insistiu Luciano Laspina, do Pro. “O imposto é confiscatório quando o Estado absorve parte substancial da renda ou propriedade.”
Segundo ele, além disso, a contribuição chega a 7,5% no caso da alíquota máxima dos bens no exterior, o que “vai desencadear uma avalanche de ações judiciais.”
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