Alberto Mourão se reúne com especialistas para debater o futuro do mercado de trabalho na Baixada Santista

O deputado participou do evento A Região em Pauta, promovido pelo Grupo Tribuna, e defendeu a necessidade de mais investimentos em educação e qualificação profissional

Promover mais educação e qualificação profissional à população, para a manutenção de vagas e empregos na Baixada Santista: esta é uma das prioridades para o deputado federal Alberto Mourão. Por isso, o parlamentar marcou presença no evento A Região em Pauta, promovido pelo Grupo Tribuna na segunda-feira (29), para o debate, junto a especialistas, a respeito do futuro do mercado de trabalho na região.

Para ele, o melhor caminho para atender as necessidades do mercado é a educação e é fundamental continuar investindo neste setor. “Temos que olhar para essa questão de forma sistêmica e metropolitana, partindo sempre do ponto de vista educacional. Somente com investimentos constantes nesta área conseguiremos formar profissionais capacitados, capazes de suprir as demandas e exigências do mercado em sua totalidade”.

Mourão reforçou a necessidade de seguir olhando para a educação também no cenário nacional. “Temos que fazer uma análise conjuntural do Brasil e não apenas da região, pois o cenário nacional também nos afeta localmente. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 6.128 milhões de pessoas se declararam analfabetas no país, enquanto mais de 12 milhões afirmaram que só sabem ler e escrever e cerca de 35 milhões disseram não ter concluído a primeira parte do ensino fundamental (a antiga quarta série). Ou seja, estamos falando de mais de 50 milhões de pessoas na fase adulta, considerando que a população economicamente ativa do Brasil tem pouco mais de 100 milhões”.

O deputado federal chamou a atenção ainda para outro ponto importante: a falta de investimentos em pesquisas. “Quando o assunto é emprego e educação, temos que levar em conta também outra questão: este país investiu em pesquisas? Incrementou alguma coisa neste sentido? Bateu palmas para quem fez isso no Brasil? Não. Ou seja, o pouco que tínhamos e que formávamos está sendo levado para o exterior, porque não priorizamos a educação e quem não está na frente neste sentido, não está na frente da produção e do mercado internacional. Precisamos rever isto: não temos como consertar o país se não discutirmos os problemas estruturantes que enfrentamos”.

E há novos postos de trabalho surgindo, que exigirão mais mão de obra qualificada. De acordo com dados da quarta edição do levantamento The Future of Jobs Report 2023, realizado pelo Fórum Econômico Mundial e levado ao debate pelo professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, 69 milhões de novos empregos estão sendo criados em todo o mundo, sendo 13 milhões deles no Brasil. Também participaram do fórum o especialista em gestão de pessoas, Fábio Sartori; o analista de dados e especialista em finanças públicas, Rodolfo Amaral; e o secretário de assuntos portuários e de emprego de Santos, Bruno Orlandi. A mediadora do

bate-papo foi a gerente de projetos e relações institucionais do Grupo Tribuna, Arminda Augusto.

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