Alberto Mourão prefeito mais bem avaliado da Baixada Santista

Alberto Mourão (PSDB), de Praia Grande, aparece com 212,6 pontos, 70,8% de aprovação

Nove cidades, nove prefeitos, quatro anos de mandato para cada um deles e um prêmio de aprovação popular. Nove cabeças governando para um contingente de 2 milhões de pessoas, em uma região com PIB per capita da ordem de R$ 32.000,00 e com um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), médio, de 0,817, algo classificado como “alto” de acordo com as métricas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o PNUD.

 Se esse não é o retrato de uma região potencialmente rica, ele se aproxima muito disso, no que pese o flagrante abismo social entre quem mora, por exemplo, nos bairros Cota, em Cubatão, e no Gonzaga, em Santos. Aliás, administrar desigualdades é uma marca regional, seja por realidades distintas separadas por uma rodovia que corta a cidade ao meio ou mesmo pelo simples fato de uma parte da população estar na ilha e, outra, no continente: há sempre dois povos, num mesmo município.

 Daí que ser prefeito acaba se tornando quase uma arte, a arte de liderar. A etimologia da palavra advém do latim, “praefectus”, ou seja, posto acima dos outros. Já era assim na Roma antiga, com líderes dos mais diversos ramos da administração pública, entre eles o “praefectus urbis”, ou simplesmente prefeito da cidade.

Conceitualmente, e a partir da vigente ordem constitucional, prefeito é a designação dada ao funcionário público do Poder Executivo municipal que exerce seu cargo em função de um mandato eletivo, de quatro anos, podendo ser reeleito por mais quatro. Na prática, sua atuação evidencia a administração direta da cidade, aplicando o orçamento que é autorizado pela Câmara de Vereadores em obras, serviços e melhorias nas áreas da Educação, Saúde, Transporte Urbano, Limpeza Urbana, Assistência Social, Cultura, entre outras. O prefeito acaba sendo o principal gestor municipal de toda a atuação que está por trás desses serviços e, consequentemente, da vida dos munícipes. Como se costuma dizer, é o político mais próximo das pessoas.

E será que vale a pena ser um bom prefeito? Os eleitores mais premiam ou punem os atuais ocupantes das chefias do Executivo com base no seu desempenho frente à gestão? Os cidadãos dos municípios tomam decisões eleitorais competentes (ou seja, realizam uma espécie de voto retrospectivo, que observa e valoriza o bom desempenho da administração) ou míopes (tal o grau de desinformação e de desconhecimento da política)?

 Foi com objetivo de testar essas hipóteses, mas, também, de reconhecer o trabalho dos bons administradores públicos à frente de suas prefeituras na Região Metropolitana da Baixada Santista, que a Badra Comunicação lançou o Prêmio Aprovação Popular. De 7 a 11 de dezembro de 2020, realizou uma ampla pesquisa de opinião pública para avaliar o nível de aprovação popular dos nove prefeitos que encerram o mandato 2017-2020 em Bertioga, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande.

 Foram entrevistados um total 6.200 moradores, com amostras de 600 entrevistas para os municípios com até 200.000 mil habitantes e de 800 entrevistas para os com mais de 200.000, casos de Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande. As amostras contemplaram cotas proporcionais ao perfil da população nas variáveis sexo, faixa etária, escolaridade e renda familiar.

Três perguntas estruturadas (fechadas) compuseram o instrumento de coleta de dados. Os entrevistados foram instados a responder sobre como avaliam o mandato do prefeito de sua cidade, qualificando como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. Num segundo momento, atribuíram uma nota de 0 a 10, onde zero significa totalmente insatisfeito e 10 plenamente satisfeito. E, encerrando, afirmaram se aprovam ou desaprovam os quatro anos de gestão.

Para cada uma das perguntas, a base de cálculo formulada possibilitou alcançar o teto de 100 pontos, ou seja, uma vez obtida a avaliação ou nota máxima nas três perguntas, seria possível somar um total de 300 pontos.

Para Maurício Juvenal, diretor-executivo da Badra Comunicação e coordenador do Prêmio Aprovação Popular, o desempenho dos três chefes do Executivo merece destaque. “São muito comuns críticas à classe política como um todo. Alcançar um patamar de aprovação de sete em cada dez moradores é algo que precisa ser celebrado. E é justamente essa a nossa proposta com o lançamento desta premiação. De quatro em quatro anos vamos reconhecer e valorizar – a partir da opinião de quem é governado por esses políticos – quem atua com responsabilidade, comprometimento e assertividade no trato da coisa pública”.

Sobre a Badra – Nesse ano tão difícil de 2020, a Badra realizou 87 levantamentos estatísticos de dados e ouviu mais de 117 mil pessoas, em 23 diferentes municípios, contribuindo assim para ampliar o conhecimento em assuntos diversos da vida do povo paulista.

Apesar de todo o cenário imposto pela pandemia, uma pequena empresa nascida em Mongaguá, litoral sul de São Paulo, contribuiu diretamente para que 93 pessoas tivessem trabalho e renda ao longo de 2020. A esses trabalhadores que fizeram parte das nossas realizações e ao público que aceitou responder nossas pesquisas, bem como aos nossos parceiros sempre dispostos a divulgar nosso trabalho, nosso reconhecimento e, principalmente, a esperança de um afetuoso abraço “ao vivo” para celebrar novos espaços e conquistas em 2021.

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