Sem investimentos estrangeiros, crise econômica no Brasil só aumenta

O Brasil vem perdendo investidores estrangeiros como nunca. As multinacionais decidiram encerrar as operações devido as incertezas na economia. Problemas estruturais na produtividade também é uma das causas. A informação é do ranking da consultoria A. T. Kearney, que lista os 25 países mais confiáveis. Esse ano, o Brasil foi retirado da lista e era o único país da América do Sul que fazia parte do grupo de países confiáveis para investimentos internacionais.

Entre as empresas estrangeiras que saíram do Brasil, estão a Ford Caminhões, os laboratórios Roche e Eli Lilly, a Nikon, a cervejaria Brasil Kirin, entre outras. O que fez aumentar ainda mais o desemprego e a enfraquecer a economia que já é cambaleante.

Os motivos para o encerramento da produção são vários, porém, alguns fazem parte de uma constatação geral: dificuldade de conseguir os resultados esperados, o ritmo lento de crescimento da economia e a ausência de políticas públicas de médio e longo prazos.

O que esperam os investidores – Para voltarem a ter confiança no país, as multinacionais esperam medidas significativas do governo em relação as reformas estruturantes, entre essas a da Previdência.

Entretanto, o projeto de reforma da Previdência apresentado pela equipe econômica do governo penaliza os trabalhadores e não ajuda a melhorar a economia. Com tanta retirada de direitos, o aumento da pobreza é a única certeza. Não se faz reformas prejudicando os mais necessitados.

Outra reforma esperada é a Tributária. Com impostos mais atrativos, investir no Brasil não será tão oneroso. Com um sistema tributário tão complexo, empresas de todos os portes mobilizam muitos impostos. Isso tornou o sistema de tributação brasileiro um entrave para a produtividade do país e para a restauração da ordem fiscal e econômica neste momento de crise.

Um reforma previdenciária justa e uma reforma Tributária séria colocariam o país novamente na lista dos mais confiáveis para investimentos estrangeiros e beneficiaria muito a população.

 

Paulinho da Força – presidente nacional do Solidariedade e deputado federal

 

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