Regata Santos-Rio atinge a 69ª edição e larga nesta sexta-feira

A mais tradicional regata de Vela de Oceano do Brasil, a 69ª Santos-Rio, evento com saída do Iate Clube de Santos, na cidade da Baixada Santista no estado de São Paulo, e chegada no Rio de Janeiro, no Iate Clube situado no bairro da Urca.

A competição tem a chancela da ABVO, Associação Brasleira de Veleiros de Oceano, e é precedida pelo 50º Circuito Rio, entre os dias 31 de outubro e 3 de novembro com quatro dias de muita regata e festa da vela no Rio de Janeiro. As duas competições têm peso máximo na Copa Brasil que define o melhor barco de 2019 e os melhores em cada classe. As duas disputas serão por barcos das classes IRC, ORC e RGS, todos os barcos sendo filiados à ABVO.

Atual campeão da Santos-Rio, o barco santista Rudá confirmou presença com o time completo para esta edição dos dois eventos: “Viremos com 10 pessoas e para nós o desejo de vento, melhor de contra-vento, se for de popa nossas chances serão remotas, mas estamos aí, vamos nos divertir, será a 69ª edição, ano que vem teremos um marco maravilhoso para a vela a 70ª edição em 2020. Alguns barcos já chegaram aqui em Santos e será um evento sensacional”, disse Mário Martinez, comandante do Rudá, barco que foi o melhor na categoria IRC em 2018 e corre atrás do bicampeonato.

Adalberto Casaes, atual comodoro da ABVO, marcará presença no 50º Circuito Rio com seu barco Maestrale, do Iate Clube do Rio de Janeiro, na classe ORC: “A Santos-Rio é regata destacada e tradicional no calendário da vela oceânica brasileira e tem todo o apoio da ABVO, que este ano, a exemplo de ocasiões anteriores, está ajudando para que seja possível disponibilizar link para acompanhamento satélite com a evolução de todos os barcos. Esperamos grande sucesso nessa regata assim como no Circuito Rio”, apontou.

Lars Grael, ex-Comodoro da ABVO, duas vezes medalhista olímpico, não marcará presença por compromissos de trabalho, mas destacou a importância das competições como principais eventos da Vela de Oceano no país: “Venci a Santos-Rio em 1995 quando comandava o H3+ e ganhei outras vezes como timoneiro e tripulante com outros barcos. É o mais charmoso e antigo e acaba sendo o mais importante evento de vela de oceano do Brasil. Nem sempre tem a maior quantidade, mas tem das melhores qualidades de barcos o Circuito Rio e a Santos-Rio a mais tradicional, é uma regata muito difícil, com 200 milhas muita variação de direção e intensidade de vento e uma distância que o velejador não sabe se veleja em turno ou intensamente. É uma regata cansativa, mas participar dela é um desafio e vencê-la é uma glória, incentivo todos a correrem”, disse o atleta de Niterói medalhista de Bronze em Seul 1988 e Atlanta em 1996.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*