
A água que corre pelas torneiras das casas e estabelecimentos de todos os gêneros em Santos passa periodicamente por análise de qualidade para verificar se está própria para o consumo.
A verificação é resultado de parceria entre a Vigilância Sanitária do Município e a Secretaria de Meio Ambiente que coleta amostras do líquido em 25 pontos públicos de abastecimento e as encaminha ao Instituo Adolfo Lutz, onde é feita análise e certificação de padrões de consumo.
A verificação atende às exigências do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Pró-Água), instituído pelo Governo Federal.
Os pontos de coleta estão inseridos no Plano de Amostragem Municipal, incluindo a Área Continental (Caruara e Monte Cabrão), e estações de tratamento de água (ETAs) como a do Saboó, que é a responsável pelo tratamento e distribuição da água consumida pela margem santista do Porto, bem como pontos de captação de água, a exemplo do Rio Trindade, em área da Serra do Mar.
As coletas são realizadas às segundas-feiras em sistemas públicos de abastecimento de água, por um grupo especializado de fiscais da Vigilância Sanitária. No próprio local, as equipes medem o cloro e pH (medida de acidez ou alcalinidade) da água e anotam em uma ficha que será encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz.
No laboratório estadual os exemplares são analisados quanto ao teor de cloro, de flúor, turbidez, cor e presença de microrganismos indicadores de contaminação fecal. Caso o resultado dessas análises aponte fatores relevantes de risco à saúde, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) é notificada pela Vigilância Sanitária Municipal, visando à garantia da qualidade da água consumida pela população.
“Cada vez mais fica claro que a nossa qualidade de vida está ligada diretamente à saúde do meio ambiente. Nosso papel é garantir essa qualidade e fazemos isso, na prática, com programas como o Detecta (https://bit.ly/42BoSC9), que faz um pente fino das ligações irregulares de esgoto, e o Nascentes (https://bit.ly/41Fuvyf), que tem como objetivo cadastrar, monitorar, proteger, conservar e recuperar as nossas nascentes, levando ainda educação ambiental para toda a comunidade”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Marcos Libório.
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