Paulo Alexandre Barbosa é eleito para presidir a CREDN

O valor será investido na reconstrução da encosta entre as ruas 7 e 8 do bairro, incluindo material, equipamentos e mão de obra. A licitação está orçada no valor de R$ 4,75 milhões e o prazo para execução da intervenção tem previsão de sete meses

O deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), foi eleito nesta quarta-feira, (15), por unanimidade, para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados. Historicamente, pela primeira vez a cidade de Santos terá um representante presidindo uma Comissão Permanente da Câmara dos Deputados. Ele irá acumular a CREDN com a presidência da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional.

“O Brasil busca o seu lugar no mundo e um assento à mesa das grandes decisões. Por meio da Diplomacia Parlamentar, esta CREDN contribuirá para que o país seja ouvido pelos demais. Este ano, o Brasil seguirá, por exemplo, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o principal mecanismo de concentração multilateral. Possuímos uma tradição inegável de contribuições à resolução pacífica dos conflitos e devemos seguir trabalhando nesta direção”, afirmou em seu discurso de posse.

Entre os temas que merecerão as atenções do Colegiado, estão as relações do Brasil com os EUA, o papel da China em nossa economia e na geopolítica global, a presença e atuação do país em mecanismos como o BRICS, o IBAS e o G-20, o acesso à OCDE e a necessidade de modernização do MERCOSUL. “Precisamos de mais e não menos negócios com o resto do mundo. É o que impactará diretamente na vida da nossa gente, das pessoas comuns, dos pequenos, médios e grandes produtores. As nossas empresas produzem com enorme qualidade, mas de forma cada vez menos competitiva, dados os altos custos internos, e isso não vem de hoje”, advertiu o deputado.

Defesa

Paulo Alexandre destacou, ainda, o apoio irrestrito que a CREDN dará ao trabalho dos militares. “No campo da defesa, buscaremos valorizar o papel Constitucional das nossas Forças Armadas, tanto interna como externamente, uma vez que a nossa participação no comando de diferentes missões de paz sob mandato das Nações Unidas, serve de exemplo para todas as demais nações”, adiantou.

Além da discussão em torno da previsibilidade orçamentária, o deputado pretende ampliar o debate da CREDN acerca de temas geopolíticos, como o Atlântico Sul por onde transitam 95% do nosso comércio exterior. Trata-se de um tema econômico-comercial, mas também crucial para a segurança internacional. “Por isso, teremos um olhar especial para o Atlântico, que dialoga com as nossas infraestruturas críticas como portos e aeroportos, que nos comunicam com o resto do mundo levando e trazendo riquezas, mas que também sofrem com as novas ameaças, como a pirataria, o contrabando, o crime organizado e o tráfico de drogas, armas e pessoas”, explicou.

Inteligência

Em 2023, a presidência da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), do Congresso Nacional, será exercida pelo presidente da CREDN. Trata-se de um colegiado com apenas 12 membros – seis deputados e seis senadores – responsável pela fiscalização dos 49 órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), que tem a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), no seu topo.

Segundo ele, “uma Inteligência de Estado, moderna, equipada e legalmente respaldada, é fundamental para que o Brasil neutralize potenciais ameaças ao seu desenvolvimento. Buscaremos, junto com os demais integrantes da CCAI, trabalhar para oferecer não apenas à ABIN, mas a todos órgãos do SISBIN, as condições necessárias para que as agências de Estado possam prover os nossos decisores, das melhores informações”, assegurou.

Reuniões

Também nesta quarta-feira, 15, Paulo Alexandre protocolou três requerimentos de audiências públicas a serem realizadas, com os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Defesa, José Múcio Monteiro; e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin.

As datas das reuniões serão negociadas com os ministros e o objetivo principal é que os três ofereçam a CREDN, as informações necessárias acerca do estado das políticas Exterior, de Defesa e de Desenvolvimento e Comércio Exterior.

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