A Rede Comuá, juntamente com suas organizações membro e parceiros, promove, em setembro, o Mês da Filantropia que Transforma, que vai contar com uma série de atividades voltadas para discutir, refletir e demonstrar a potência e importância da filantropia comunitária e de justiça socioambiental. Serão promovidos encontros abertos ao público e outras ações direcionadas na mobilização de territórios e organizações da Rede Comuá e parceiras.
Como parte da programação do mês, acontece, na próxima quinta-feira (21), o “Seminário Filantropia Raiz: A Força das Comunidades Que Fazem”, uma iniciativa do Instituto Procomum, integrante da Rede Comuá. O evento acontecerá das 10h às 18h, na sede da organização (R. Sete de Setembro, 52 – Vila Nova), em Santos, e tem como objetivo promover reflexão para fora e para dentro do Procomum sobre a relação entre Filantropia e o Comum.
Durante o dia, acontecerão as mesas “O que é filantropia? E qual é a diferença da filantropia chamada comunitária? Conceitos, práticas e um breve cenário brasileiro”, “Filantropia, território e bem viver” e o “Flertaço”, que consiste em um momento de diálogo para trocas de conhecimentos e experiências. Além disso, o evento terá apresentações musicais de coletivos e grupos artísticos atuantes da Baixada Santista.
“A filantropia comunitária e de justiça socioambiental adota práticas que democratizam o acesso a recursos, atuando junto a movimentos e iniciativas da sociedade civil em relações de confiança e parceria. São esses movimentos e iniciativas que conhecem melhor as realidades e territórios nos quais atuam e por isso sabem onde os recursos devem ser aplicados para gerar transformação social. As organizações doadoras devem ser parceiras no processo, percebendo a filantropia como forma estratégica para apoiar as lutas por direitos”, avalia Graciela Hopstein, diretora executiva da Rede Comuá.
A Rede Comuá, que reúne 16 fundos que atuam desta maneira, busca disseminar essas práticas visando ampliar as doações para essas organizações e movimentos de base da sociedade civil, incidindo junto a doadores nacionais e internacionais em prol de uma filantropia que contribua para fomentar a transformação social.
As organizações que integram a Rede Comuá doaram, desde a sua criação até 2022, mais de R$670 milhões, totalizando quase 17 mil apoios a organizações da sociedade civil em suas lutas por acesso e reconhecimento de direitos. Iniciativas que se desenvolvem em territórios quilombolas, indígenas, ribeirinhos, áreas urbanas periféricas e rurais, em praticamente todos os biomas brasileiros, em todas as cinco macrorregiões do país.
O Mês da Filantropia que Transforma é promovido pela Rede Comuá e por seus membros – Fundo Baobá, Brazil Foundation, Casa Fluminense, Elas+ Doar para Transformar, FunBEA, Fundo Agbara, Fundo Brasil, Fundo Casa Socioambiental, Fundo Positivo, ICOM, iCS, Instituto Baixada, Instituto Procomum, ISPN, Redes da Maré e Tabôa Fortalecimento Comunitário, com parceria do Programa Giving for Change, Global Fund for Community Foundations, IAF, Porticus, Movimento por uma Cultura de Doação, Movimento Bem Maior, Wellspring. Tem como organizações parceiras GIFE, Ibase, Instituto ACP, Instituto Phi, Movimento por uma Cultura de Doação, Plataforma Conjunta, ponteAponte, Agência Pública, Stanford Social Innovation Review, WINGS, Philó e Iniciativa PIPA.
Faça um comentário