Laserterapia para pacientes com lesões é ampliada para 16 unidades em Santos

O tratamento oferecido pela Prefeitura para cuidar dos principais tipos de feridas na pele foi ampliado em Santos.  A laserterapia, procedimento indolor que acelera a cicatrização do tecido, estava restrita ao Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (CHZO) e agora é oferecida em 15 policlínicas e no Hospital de Pequeno Porte (HPP – antigo PS Central) – veja relação abaixo.

Enfermeira dermatológica e responsável pelo Grupo Técnico de Curativos da Prefeitura de Santos, Graziela de Paula Povrezan explica que o Complexo da ZNO continua atendendo os pacientes da unidade e as emergências vindas de outras unidades. “Também recebemos os casos mais graves e os amputados depois de 15 dias de alta hospitalar”. Somente nesta unidade são feitos, em média, 400 atendimentos de laserterapia por mês.

Nas policlínicas, o encaminhamento para o tratamento com laser é feito após avaliação de um profissional da unidade, segundo informa a enfermeira da Policlínica do Campo Grande, Raquel Rocha Joaquim de Souza. A única exceção é para quem apresenta feridas oncológicas (provocadas por câncer).

Os casos mais comuns ­registrados na Policlínica do Campo Grande são de lesões provocadas por úlceras venosas, úlceras arteriais e os chamados pés diabéticos, quando ocorre perda de sensibilidade nas extremidades do órgão. “Também usamos a laserterapia em casos de acidentados que precisam de enxertos de pele e em queimaduras”.

AVANÇO

Um dos atendimentos feitos por Raquel nesta sexta-feira (5) foi no vigilante Edvaldo Mathias da Silva, de 74 anos. Era a segunda sessão dele neste tratamento. “Já estou quase curado”, comemorou o paciente.

A enfermeira também se mostrou otimista no tratamento de Edvaldo. “Já dá para ver os resultados. O tecido da pele aparece já praticamente íntegro”.

COMO É

A laserterapia é um tratamento complementar, associado aos curativos, uso de pomadas e cobertura da área afetada. Dependendo do tipo e do tamanho da lesão, a aplicação do laser (vermelho e infravermelho) se dá de uma a duas vezes por semana no paciente.

Todo o procedimento na unidade de Saúde não costuma passar de 30 minutos, entre a assepsia da área afetada e a aplicação do laser.

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