A Entidades de combate à corrupção recorreram ao Superior Tribunal Federal (STF) para tirar as notas de R$ 200 de circulação ou fixar uma data limite para a sua validade.
O requerimento foi entregue a ministra Carmén Lúcia, que desde agosto de 2020 é relatora de um pedido protocolado por partidos políticos contra o lançamento da cédula. A última integrante da família real, estampada pelo lobo-guará, foi colocada em circulação no início de setembro do ano passado.
O Banco Central justificou o lançamento da nota ao risco de escassez de cédulas com o pagamento do auxílio emergencial. A autoridade monetária também afirmou que a ideia de soltar a nova nota era estudada de 2010, e que o pagamento do benefício gerou a urgência para cédulas com valores mais elevados.
Para os ativista no entanto as notas de R$ 200 facilitam a prática de ilícitos, sobretudo relacionados à corrupção e ao crime organizado.
“Também vale reiterar que, se por um lado a expansão da base monetária com notas de valor mais alto pode facilitar a logística de distribuição de valores entre instituições financeiras, por outro também é certo aumenta a atratividade para quadrilhas especializadas em roubos a caixas eletrônicos e transportadoras de valores, o que é especialmente preocupante quando se verificam cada vez mais frequentes e aterrorizantes casos de roubo a bancos”, afirma o grupo.
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