Documentário 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central já está disponível na Netflix

Asérie documental 3 Tonelada$: Assalto ao Banco Central, que resgata a história e a investigação deste que foi um dos maiores roubos do Brasil. Pela primeira vez, o crime de proporções cinematográficas ocorrido em 2005, em Fortaleza, no Ceará, é tema de um documentário com depoimentos inéditos, inclusive de criminosos.

Através de um túnel com quase 80 metros de comprimento, ladrões invadiram o cofre da instituição e levaram mais de 160 milhões de reais – ou cerca de 3,5 toneladas de dinheiro vivo – ocupando as manchetes do noticiário brasileiro durante anos. O golpe que parecia perfeito deixou um rastro de extorsões, sequestros e assassinatos.

Veja a seguir os detalhes e as curiosidades mais surpreendentes em torno do furto e da investigação, bem como algumas particularidades dos bastidores da produção.

CURIOSIDADES SOBRE O ASSALTO

A quadrilha abriu uma empresa de grama sintética de fachada, próxima ao banco, e trabalhava em turnos de até sete pessoas na escavação do túnel, sem parar, usando pá de jardineiro.

O túnel contava com um sistema de ventilação, iluminação e linha para interfone (eles não usavam telefone para não deixar provas). Estima-se que 900 tábuas de madeira foram usadas em sua construção.

A identidade falsa do dono da empresa, Paulo Sérgio, trazia como data de nascimento 05/08/1968 – exatamente o mesmo dia e mês em que a quadrilha efetuou o roubo.

Paulo Sérgio mantinha um ótimo relacionamento com os vizinhos para não levantar suspeitas. No intuito de dar veracidade ao negócio, ele chegou a distribuir bonés estampados com o nome da firma em uma boate que frequentava.

Logo após o assalto, tudo que a polícia encontrou no cofre do Banco Central foi um buraco, sem saber que ele era a saída de um túnel de 75 metros. Só uma pessoa magra poderia entrar ali, e o policial Enéas Sobreira decidiu fazê-lo sem saber quem ou o que encontraria pela frente. Ele rastejou por uma hora até o fim do túnel.  

Na fuga, alguns integrantes do bando viajaram com documentos e nomes falsos, mas com fotos verdadeiras, o que possibilitou a identificação deles pela polícia. Houve até uma “homenagem”: Fernando Carvalho usou o nome Fernando Vinícius de Moraes, uma coincidência – ou não – com o nome do famoso poeta Vinicius de Moraes.

Logo após o assalto, a Polícia Civil procurou em revendas de carros e caminhões pistas sobre a aquisição de veículos que poderiam ser usados para transportar o dinheiro de Fortaleza. Descobriram que, para a fuga com parte do dinheiro do banco, 6 milhões de reais foram escondidos em carros zero num caminhão cegonha.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*